quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Coletânea de Poemas:
Parte: III



Plasticência em Aclive &
A Nova Etapa, Arquivo Pessoal. 


                                       Luares


Plasticência é a metamorfose escrita sob a pele amórfica da inocência à luz da lua, condizente ao ser, mediúnico foco,  plástica ciência.

Luares são as fases que lua desloca sobre a raia do ser na antítese maior, ou menor, Luciano Soares, resumo.

Um todo livro escrito em torno das vidas, pras vidas...
Dedicado em humanidade, FAMÍLIAS...

Divirtam-se no encontro das almas, que palavras são a ponte,
leitura a caminhada... em Aclive:
A Nova Etapa, Arquivo Pessoal.

  

          Doctor Language, Poeta das Sombras...



                   


           “ Aqui minúsculos & luz, âmago e flauta!  ”



Aqui minúsculos, entregues pras mais variadas intempéries.
Monstros sublimes em miniaturas, habitantes do estomago gigante do gigante universo, que arrota e peida, temporais.
O problema instalado vem até o fim do rodeio, se segure, o fosso é largo, e fede, atômico.
Não se feche ao negativo, a brincadeira é bem mais na toda prova que vale, encosto:
Luz, âmago e flauta!
Oh temporal
Prenhe de versos
Luz, âmago e flauta!
Amalgamados...
Quero estar, passar e viver, sorrir e tremer, sincero, dos versos pra ti, natureza.
A chuva
E orvalho no pau seco, em cima formigueiro, a bola da vez em quadro pintado:
A ousadia de falar ao cantar:
Meu horário de sono, horário comercial.
Existo em madrugada, gelo derrete ao sol,
Oh temporal
Prenhe de versos
Luz, âmago e flauta!




                           “ Roda girante ”


De quando em vez me assisto sorrindo, quase explodindo, satisfação.
A música e letra, o desenho e pintura em filme natural, a roda girante e me leva.
De pão e uva o corpo dela.
O impulso cognitivo, a força tamanha assistida, assistindo.
Aqui minúsculos, entregues pras mais variadas intempéries.
Oh temporal
Prenhe de versos
Luz, âmago e flauta!
De quando em vez...
Teu abraço me protege.
Teu beijo me aquece.
Teu busto meu torpor e cheiro avelã.
Oh natureza filha e mãe.
Oh natureza fria e linda que sai, da gente, pra sempre, envelhece, na soltura do espírito.
Enquanto não, o corpo dela, rente ao chão, aventura e esparrame
rumo empíreo.


Na medida do possível, desmedido.
Se eu não fosse poeta, eu não seria.

Tarde demais, nunca mais, mais uma vez onde tudo se move, a fotografia do fluxo corrente, o quadro moderno, chegando... Perto...
Em cada memória um verso perdido.
Em cada beijo um novo adeus.




                        “ Vai, vai, deslancha! ”


Trabalho mais que nunca, mesma coisa.
Sim, sim, por mim, o poema.
Meu amor por isso é aquilo, de outro mundo.
Paz dos céus sobre a terra, viajante.
Amo estar e por isso, chouriço.
“ É noite: agora falam mais alto todas as fontes cascateantes.
E também a minha alma é uma fonte cascateante.
É noite: só agora despertam as canções dos amantes.
E também a minha alma é a canção de um amante”.
Isso em discurso ele garante, sim, sim, ele mesmo, que foi dinamite e contra o cristianismo de sua época, soube disparar seu puro bem violento, e além do mal.
Sim, sim, Ecce homo.
O que mais e ainda?
Na vontade poder o feito heroico?
Trabalho mais que nunca, todo jeito.
Sim, sim, por mim, a poesia.
Meu amor por isso é aquilo, desse mundo.
Paz dos céus sobre a terra, embriagante.
Amo estar e por isso, chuvisco.
Foi na meia-noite que dois se tornaram uno, gol dos santos!?
Oh raça apatetada.
Pois bem, é isso mesmo, viemos pra isso, assim seguiremos.
Vai, vai, deslancha!
Pecado, que brincadeira sem graça.
Mortos, me falem algo agora, não se calem, lembrem de como vocês incomodavam a reunião de condomínio, a praça de esportes, o banheiro do estádio.
Trabalho mais que nunca, toda coisa, mesmo jeito.
Sim, sim, prefeito, anagrama.




                                   “ Tresler ”


Trazendo de volta o que nunca foi, e num compromisso só, pandêmico, ou pandemônio.
Ou pão de molho, e sagrada pescaria.
Em crianças joguei bulhufas, em adultos não eram, no dia em que o risco correu.
Pago caro por não ter o dinheiro que não tenho, fico devendo.
Pra parte de tudo, um pouco, nada mais que isso, e alguém...
Alguém ali, alguém lá, e eu esse, fosfato e tributo.
Tantas horas pra nada, e a sorte.
Mando muita coisa pra cima e sobrevoo.
Fecho a gaveta ( que tava aberta ), deito na cama ( que já tava deitada ) e leio: mistérios de um bom fim.
Esteja natureza; eu mesmo, natural...
Fecho os olhos e acordo.
E isso sim, acima de toda suspeita.
Tipo assim... tu te propõe, tutte bone.
Senhoras e senhores, obrigado, e por tudo e qualquer.
Quando digo que a bebedeira é boa no outro dia, continuo.
Tipo vertente horizonte, vasto e corrido;
Passo dos pássaros, na comunhão dos bens.
Meu amor por isso é aquilo, de mundo.
Fogo na lenheira, amanhã é domingo, lero-lero.


Um poema em cima do outro...




Luciano soa, ao mar, as vozes inconscientes.
E ao soares, também, verás marinho, redor.
Uma continuação congruente, magistral.
Me ponho nisso e me viro, ponta-cabeça.
Nenhum dia antes do outro, a regra:
Viver um por um, colhendo ao máximo, estripulias ao menos.
Ou a experiência tentadora, alusiva, ao transe.
É magnético o que falo, magnetismo puro e anunciado às raias do jogo, portal, avanço.
Luciano soa, ao mar, as vozes presentes.
E ao soares, também, verás marinho, pior...
Luciano Marinho Soares, Poeta das Sombras, em março de 2015.

Uma continuação existente, animal:

Do estômago gigante do gigante universo.

Um poema em cima do outro... 

Afinação e controle, remotos.

Não se feche ao negativo, a brincadeira vale toda prova,

no encosto.

Prenhe de versos, me mantenho.

E foco é maestro...
  

     


Ok! Valendo! Do estômago gigante do gigante universo!

Um poema em cima do outro, afazeres.
A escalada é fenomenal.
Afinação e controle, remotos.
O alcance não se perde, ele vem se procurado.
Um continuação existente, animal.
Nos livros, respostas, novas perguntas, a alma do globo, participante.
Inventamos a realidade como forma princípio e escape, fuga, jogo ruim, e continuamos, por nada mais, além preciso.
A estação é perfeita, na candidatura, outono, inverno, verão, até primavera.
Um poema em cima do outro, e tiro os tênis, escrevo deitado:
Passa tempo, passa tempo, passatempo domado, e resistimos:
O tempo passa, nada fica, tudo se gasta.
Um poema em cima do outro vem a ser minha vida, como toda e qualquer, na contribuição do espírito.
As relações costumeiras, costumeiras, em forma e ato, travessia.
Tudo na parte, cantada e escrita e polida, estandarte, odisseia.
Aqui minúsculos, entregues pras mais variadas intempéries.
Monstros sublimes em miniaturas, habitantes do estomago gigante do gigante universo.
Ele arrota e peida, temporais.
O problema instalado vem até o fim do rodeio, se segure, o fosso é largo, e fede, atômico.
Não se feche ao negativo, a brincadeira vale toda prova, no encosto.
Prenhe de versos, me mantenho.

Ei homem, não se precipite, eu mesmo, só um pouco sombrio, santificado, infernal.
É, sem limite.



                          “ Peões no xadrez  ”


Pedras na estrada e o sinal, como um presente, um pedaço de céu para um amanhã e completo.
Por outras horas a diferença
Eu vou me lembrar
Encontrar minha casa verdadeira
Oceano.
Não sei me desfazer influências
Nem tento, meto pau e caminho adentro.
Pedras na estrada e o sinal, a música e canto, sinto e vejo, em mim rolando, impossível.
Vou te encontrar em todos os sonhos
Será?!
O mundo me tem mantido vivo, livre, solteiro, poucas queimaduras.
Volte a fita, sou outro, aquele lá
Santuário.
Pedras na estrada e o sinal, sexta-feira.
Não sou vazio, também não quero prêmio, a estrada é louca e já era, cheia de pedras.
Faça sua vontade maior, essa é a força, engrenada.
Hoje pareço melhor que ontem, mas não, o mesmo e esse, vocês precisam saber, eu preciso contar.
Mostro-me o mesmo onde for, perdido.
A estrada está cheia de pedras, é deslizar e cavalos selvagens, ao longe, grande tempo. Uma hora inteira, gigante.
Ruínas e heróis construídos ao ar, arquivados em mentes, soltem a passagem.
Se eu pudesse no fim corredor jogar ao alto, também, coisas de tempestade, natural...
Mudo versos de lugar com o vento.



                     “ Em cada milímetro preciso ”


É muita hipocrisia nessa “ sociedade ” de valores invertidos.
Entra assunto e sai assunto e sempre a noite, se debruçando em mim.
Preciso dormir, me restabelecer, já nem sei.
Preciso de exercícios, mas exercícios escrevo,
velho de novo.
Vou mudar quando não for mais, valendo.
Que se abra o novo plano e ordens.
Vou estar e querer, algo mais, e atmosfera presente.
Soltem os lucros na correnteza, eles voltam na lei, soltura.
Eles batem no teto universal e voltam, aos signos.
Meus recados estão por aí, vidros quebrados, palavras escritas.
Palavras faladas.
Assim o certo em natural curso, espelho.
Garimpo das almas entorno, a situação obscura, o relato magia na iluminação, ou seja, jogo de luzes... onde...
Onde plana o espírito, plano e profundo, cagando pras obras desse mundo, no ilusório construído, em cada milímetro preciso, ordinário.
É muita hipocrisia nessa “ sociedade ” de valores invertidos.
É muita certeza na solidariedade em auxílio próprio, destinos.
Oh palavrinha aguerrida, de bens.
Onde um mundo acontece, rolando.
Ou quase isso ou quase tudo, empolgante.
Alô!?
Espaço pra gravar? Continuação?!
Já vou avisar que a escada não mudo de lugar, pois entro na hora que saio, saio na hora que vento.
Ô vinho forte, valente.
Um turbilhão em choque de canto em canto se desfolha.
O barulho é show. O barulho é esse:
Foco e louco, absorvente.
Depressa, mais que depressa, nada a fazer.
Nem dançar no fogo, nem abrir a mente, ah, e não chore pelo minuto em controle, é tudo muito além do apresentado.
É show, basta estar, e escuto o barulho das garrafas vazias na madrugada, foco e louco, absorvente.
Oh, realmente correndo através e balanço marítimo estilo, um bem, sociável, oriundo albatroz, na voz do rádio.
Vou navegando como se nada fosse, e eu ali, perto e longe em todo tempo, mesmo, turbulento.
Rosas sobre o balcão amanhã se confundem, passado.
Pode ser...
E nada mais como outrora, escura e clara, pássaros da noite.
Um brilhante coração se confunde, sem esquecer e depressa, mais que depressa...
Suave como o animal homem, se fazendo.
O suficiente.
Seja isso como flores da lua e festa, suave, mais que suave, depressa.
Como amor atrás da porta, pela espera.
Ou deixamos passar, como se nada fosse, e isso, apenas.
Um mar na sua frente e noite preta.
Sem luz nem reino magnético que te eleve urgente, mas um anjo, negro, de trevas, puras, e escravas.
Isso, e suas, engrenagens.
Ouço muito mais em paralelo e confio, mediante o letal.
Depressa, mais que depressa, nada a fazer.
Nem dançar no fogo, nem abrir a mente, ah, e nem por isso paro de navegar; navegando sigo, tonitruante.
O barulho é show. O barulho é esse:
Foco e louco, absorvente. Como se tudo fosse:
Nada mais que isso, simples truque: vida e morte.

O bagulho vem tão rápido e sinistro, que nem vejo.
Posso faltar um dia todo escrevendo e uma noite inteira e ainda passo, só não me perguntem, eu me acompanho.
Abro dicionário, fecho dicionário, é o espaço, ou sua culpa.
Não necessariamente sua culpa, mas do espaço.
Ah, você me entendeu, ou não, seu cara de pau, idêntico ao capitão.
Sou o que quero quando não quero, e quando quero, não sou.
Só sei que passo livre, liberto, deserto.
Gente burra, toda essa, é da raça.
Outra vida sou camundongo, e desejo.
Passo perto queijo, me derreto.
Sou mais que você e menos que ele, sou mais ou menos.
Da parte essa, aquela.
E até quando? Até quando, meu Deus?
Nossa senhora, oh diabo!
Palavras têm a preciosidade do inferno, e ferem como céu, seu.
Ontem tomei cachaça, hoje tomo banho.
Tanta coisa dentro disso, eu vazio.
É, tanta coisa...
Um dia dentro da noite morri, eu morro toda hora, senhor.
E por que não a senhora?
Eu mudo de cor como a flor, e murcho.
Me sinto em tudo que falo, me vejo em tudo que digo, sem nexo.
Realmente, não posso ser outro.


Posso passar um dia todo escrevendo e uma noite inteira e ainda falta, só não me perguntem, me acompanho.




Luares, e o nascimento da filosofia.
Disposição, enfim, trajetos...
Os seios da deusa em quarto escuro, eclipse.
A real fé interminável que sentem: é a que vigora.

Falar muito de si também pode ser um meio de se ocultar.
( Nietzsche )

Destroço canetas.
É genial, é colossal, é o espaço e desenho.
O troço é perfeito, por mais distante que de teu agrado, esteja!
As pessoas têm inveja, eu tenho sono.
O pacto. Captação.
Amanhã, ou depois, onde nada termina, paralelo.
O cazuza da vida, talvez...
Prenhe de versos, me mantenho.
O lago é profundo, largo e longo, o lago é mágico, em vista.
Tu és de uma proveniência maior, sim, tu é eu, eu sou ele.
É vadiar e morrer.
Enquanto não, o corpo dela, rente ao chão, Plasticência, aventura e esparrame rumo empíreo.
O megalítico produto dos tempos na reunião.
É necessário espalhafato para tanto;
O barulho é show. O barulho é esse:
Sua essência está em ser e não, o resto é opaco.

Até quando? Até quando, meu Deus?
Nossa senhora, oh diabo!




                       “ O quadro moderno ”


Mais uma vez, onde tudo se move, o fluxo não pode parar.
O comando em parte, literalmente, espacial.
Um romance, atribuído ao fogo, em solo rápido.
( Finalmente por mais, imaginação )
Resquícios imagéticos no espelho de luz, e uns correndo, de mãos dadas pela arte final, em sinal, o quadro pintado.
Grupos no deslocamento e sonhos com você, pensando em mim, simplesmente.
Escuto nas esperanças do próximo inverno, um calor, agudo, selvagem.
E apenas a pintura, por isso, se recriando impossível perfeita na moldura dos tempos.
Como tudo que vai e volta o retorno e eterno em psicologia, apurada, em mundo pulsando.
Ela diz mais longe, mais longe, mais uma vez, sim, onde tudo se move, o fluxo não pode parar.
Jogos em nome do amor, escuto em voz alta.
O apostolado tem a carga, cantando;
Feridos em causa, e a facilidade da coisa toda indo pro papel, palpitante, rumo e história.
Na sobrecarga da etapa uma fúria e não se limita, nem se dissipa, mas embrutece, labirinto.
E o sangue na terra em broto moderno fez seu voto desgraça, acontecendo.
Um parlamento ruindo e a luta por mais do mesmo, em transe.
O rótulo se desprende da embalagem, roto.
Os gritos roucos, os mesmos e atravessam as madrugadas de prata em estrela.
Forte um golpe em deserto e vencê-lo na lei sem causa o impacto sem efeito, cabeça.
Sempre dei bola pra nada que não fosse minha razão, proveniente de uma falha, talvez, ou não.
Um louco e longo, um friso ao comportamento e solitário/solidário.
Muito bom.
Avisto uma certa responsabilidade no erro, para porém, um futuro acerto.
Dedico pra vida isso, e trabalho sem freio, e capoto, e me estrago, mas não paro, em valor diário, portento.
Paro quando quero e quando quero nem gosto, é o espírito na descarga.
Por incrível que pareça, mais incrível ainda.
Da janela de meu quarto, onde quase sempre estou, escuto raios, observo enlevos.
Ausculto relevos, ensaios:
Placa da necessidade!
Braços suspensos ao ar, passante.
A liberdade da luz, viva, em raio.
São eles todos virtuosos, e como toda coisa se dissipa.
Saltei hoje cedo da cama, uma volta e meia no pátio e um olá pros gatos que não me dão olá, selvagens; amo esses gatos.
A friagem se coçou rápida esse ano, sinto frio no olho da água em banho-maria.
O que acontece toda vez de volta ao inverno, temperatura e fuligens, humano calor.

Luciano Marinho Soares... Poeta das Sombras... 2015.




                          “ Apenas humano ”


Por tudo outra vez, o mesmo salário, e na reclamação nenhuma oriunda temporal.
Lembro-me do inusitado, do irrelevante e irmanal contexto no ensaio dos lobos, e a coisa se preparava por toda fantasia, utópica.
Da capital do mundo ao seu interior e o que acontece?
É bom pesquisar... respirar... e seguir...
Faço gosto na pesquisa e grosso calibre.
A caneta está fria ainda, necessito um recurso ampliado de situação em frente mistério.
As marcas estão aí. Um estádio cheio e vozes.
Imediatamente um sonho, desintegrado, se afastando, tudo e nada em sempre, planetário. Anos e horas, senhores.
Um passo se completa diário, adjacente, e faixa econômica.
Eu poderia falar mais, eu falo mais, eu não paro.
Um campanário aberto, em visitação.
E a fria luz do dia de outono em chuva a porta batendo na toda graça, gelada.
Vamos onde não mais, e me jogo.
Braços suspensos ao ar, passante.
E área em volta naquela quase eterna significância, também, também passando.
A liberdade da luz, viva, em raio.
É, a liberdade da luz em raio.
Raio presente.
Tudo tão mais vivo.
Como estar e não e assim passar, notável.
O amor é toda realidade, casual na certeza.
Tudo gira por isso, numa embriaguez sem controle por mais, valendo, e valendo muito.
Não sei quem vai, quem vem, sei que vou, vou indo...



                          “ Ritmo frequente ”


Os poemas que estiverem errados, me corrijam.
E existe isso, de poema errado?
Um poema é um, único, em origem.
Sua essência está em ser e não, o resto é opaco.
E ignorância.
E nossa, como existe, e pura, como real e abstrato, e gorjeia.
Mas ignorância é como sabedoria, está no ato saber, em flor.
Toda parte nos faz, e sobrevivo.
A vida vai te surpreender, quando não for mais.
É como trocar de cor em cada dia, sem o risco salutar.
Eu nunca ganhei um cartão de natal, ou se ganhei, não era.
Os dias me são atrasados.
Os poemas que estiverem errados, me corrijam, se puderem, ou estiverem, onde não estão.
Coisas são tão mais fáceis quando ridículas, eu mesmo...
Como feijão de manhã, de tarde, de noite, e quando é hora, nenhuma.
Onde era o bar do Zé é o bar do Juca, mudou o dono, e eu aqui, na mesma.
Não quero falar troços que não falo, quero falar tudo.
E tu, cada dia mais bonito, floreio.
As pessoas têm inveja, eu tenho sono.
Os poemas que estiverem errados, esqueçam, eles falarão de mim na qualquer forma, amanhã ou sábado, depois...





A bebida

Me transforma num marinheiro,

&

Marinho jogo alto.

Posso passar,

Senhor frei?

Sou pesquisador.

Não, não, não, sou...

Ah, vá lá, ou...

Ou venha cá!

As coisas são tão mais fáceis

Quando

Não

São.

E tinta preta.

Caneta e papel.



                            “ Mise en scène ”


E agora, tão diferente, o que nem tinha visto, nunca mais...
Por todas as vezes a política do irreal e a cena, entregue.
O segredo é outro, precioso; frágil como a pele da flor em sentimento vivo.
A gente sempre esteve por aqui, sentou em bancos e praças depois do almoço, leu notícias do fim mundo, acolá da hora, e continuou...
E agora, tão diferente, mas não, alguém se enganou, por mais isso, e outro...
Os pingos de chuva e as folhas secas sabem do que conto, dentro da ação, isto é, onde coisas acontecem e outrem reagente.
A necessidade do cabelo branco e a barriga gorda é um sonho pra todos, possível, sinta-se realizado.
Me encontro em plural desacordo fora de tudo e balanço um jovem desatino, eternal.
Gente, é continuar, não acaba assim, no mais, nem menos, é uma bússola estacionada em vaga proibida, livre multa.
Oh maldita depressão, meu amigo, e você não vê, como não, o desejo em ti de viver é um sim, e se atrapalha.
É o daltônico das cores, vivas.
E muito de embrulho no ato, ele já não pensa.
Mas e eu? Se parar vim e aqui, qual arte e agora?
Boa pergunta e boa pra cacete, e me concentro.
Camarada! Ache teu centro, abdique do nervoso, em ti, satélite.
Por todas as vezes a política do real em cena, persegue.
E agora, tão diferente, o que nem tinha visto, nunca mais...
Por isso aproveite, salvo-conduto, olá e novamente, lua nova, ou crescente.



A necessidade do instinto em alto volume, me é reação, não conceito.
Dentro do canto criado em situação qualquer, estarei mais certo que vácuo em pote bizantino, vazio, antigo.
Estar por isso ou aquilo é um desempenho apurado e ainda mais correto que algum sonho irrealizável, sonhado:...
A passagem está aberta:...
A partir do momento em jogo estado, as cartas em prol, assoalho pintado, caminho enganoso e mansão:...
É a parte correr e amiga, amigos.
O aliado maior e melhor natureza possível e água, e ar, dentro dela mesma, e tu, grande porção, ou mais intensa, o gigante limitado em saber universo momentâneo enquanto corpo matéria, espírito como sol e nuvem presente, cobrindo, descobrindo, ao novo raio, o dia nascente.
E tudo mais que necessário, uma placa envolvente dizendo vá em frente, um vocabulário garante, paz, e terreno serpente.
Melhor que andar o risco desfaço, aqui coisas te fazem o plano, perfeito.
Posso cantar novamente do ceticismo unido e dogmático em fúria, e um interno dormente.
Posso acreditar...
E todas as crenças humanas se derretem no altar sagrado feito pecado humano, ambivalente.
Toda forma de preconceito é um amotinar em si a pútrida ferida em corrosão, te guiando.
Todo espaço é um nosso componente.
Escuto da razão em cólera o mover-se, e estandarte de guerra:
Toda forma de preconceito é um amotinar-se da necessidade do instinto em alto volume, na reação, não conceito.


Alô?! Seu poema, dona poesia quer entrar, dona poesia quer subir, e sem a maluca desculpa, maluca em prol, maluca é a esfera, escrita entorno, e apenas.
Alô?! Seu poema, o problema é esse, e aquele também, e sacudimos, o saco em roda, mundo, sabujo.
Alô?! Passo e reto e sei não se posso e me considero, crustáceo.
Ei, ao longe com tudo, o panorama é surto abrangente e me contraio por toda vez que me não faltam palavras em canto real, ilusório.
A trama é valente, a trama sugere a parada, sem freio, no encalço abusivo.
Alô?! Seu poema, dona poesia quer entrar, e dona maluca, sem culpa, como tudo e todos:
Solene primor.
Meio-dia da vida
Explosão corrente
Ensaio maior
Típico estado das coisas em modo terreno
Rio e foz.
Todos em seus lugares é o melhor
Subentende-se a ponte?
O traço ferida em perímetro selvagem?
O andarilho?
Onde a vida acontece arcano primordial, o rito, penitente, guerra e paz.

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É difícil aprender o que é um filósofo porque não é algo que se possa ensinar: é preciso “ sabê-lo ”, por experiência – ou ter o orgulho de não sabê-lo.
                                                                                         Nietzsche.
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                                “ O rei som ”


A estrada corre junto, milharal e campos de aveia, paraíso mais perto e começa uma outra parte a ser cantada, chamada, projeto em aclive, escritor.
Em imagem qualquer, uma outra, onde algo acontece, suficiente.
É estar o momento importante sem o rosto passado que se foi, o valor é o sinal de vida e permanece em ti, espaço corrente em espécie.
Sinta-se bem, a estrada corre junto, milharal amanhã e campos de aveia depois.
Paraíso mais perto e milhares por mais, assim como... reinados.
Apropriado em estação sobrevivente, o rei som, coberto de um agora, indeciso; que assim é sempre, estilo reinados.
Ai melancolia de existir, caindo, subindo...
Ai maravilha temporal, temporada.
Canto ao risco caneta, amo tanto.
Se comunique, abra sua mão, o nada que importa será importante, é estar o momento, de fogo.
Forte como tal devemos gritar da chuva em mistério, canoro, casamento das plantas.
A estrada corre junto, milharal e campos de aveia, paraíso mais perto e começa uma outra parte a ser cantada, chamada, projeto em aclive, escritor.
O plano é diretor, o pódio compensa, final.
Sim, os rios sabem... em frente.
É fantástico o fluxo, andar por aí, Rosário.
Estou indo para casa, mas minha casa é aqui, não saio do lugar.
Um pouco de cada em sua hora, de pedra suave.
Ou vinho tinto, talvez.


                                “ Argamassa ”


Tudo bem, lavo panelas em meio artilharia, pesada.
Um desígnio dos céus, estar junto da água.
Os planos mudam onde a coisa se registra, assim aprendemos da gravação, destino.
O suporte é natural, envolvido de máscaras, fantasias, se sobressai ao lance, um conjunto prisioneiro se libertando, estando esperto, e por sempre talvez. Digo retorno e eterno.
O ar que nos leva na forma e vento, o princípio.
A graduação, e plenos pulmões.

E da fé que vós falo e sempre e real, aquela, que te chama e tu vai, sentido, incluso de impulsos, sensações.

Muito da minha poesia é música que escuto e imagino, brilhante, brilhando.
As horas passam, mágicas.
Não sinto.
Me transformo.
Cada dia um, num todo, nenhum.
( Essa é a magia )
Passem firmes!
O medo é inimigo, e como todo bom inimigo, alimenta, e como sol raiando.
Gente, obrigado, e como tudo e nada, me classifico, e um por um.
O flutuar me faz saudável, e isso realmente, assíduo.
Ou asseio.
Vejo claramente o que me toca, e escureço.



Cara, vai se vivendo.
Ah, se não fossem as estrelas...
Os campos... as liras... as flores...
Ah, se não fosse...
E sabe-se muito e pouco do dito interior, na compensação.
O resultado menos importa, desde que se esteja, e alguém pensa...
Alguém fala, o que ninguém ouve, e pode estar certo...
Ah, se não fossem os buracos na estrada.
O percurso seria tão...
E outrem sabendo.
As janelas permanecem abertas ao canto.
Espaço e fauna e flora, ah, se não fossem, e adiantamento.
Apoteose.
Um simples contrato e simplesmente, ah, se não fosse...
E plural e singular rebatem: estamos de acordo: profecia.
Cara, vai se vivendo, e tudo em novo, velho de sempre.
Entre amar as pessoas e estar entre elas, fico com os dois.
É claro que uns e outros não estão preparados, e como tudo o foco, além, muito além...
E aquém disso, algo que não está.
Sim, por muito da volta ser um teste, estalo na instalação.
O mudar de cor nos pertence, automaticamente, zodíaco e presente.
Hoje a parte toda em fluxo nascente é abril, um mês colossal, de muitos poetas, muitos poemas.
Quatro paredes e uma pessoa, a porta abrindo.

Cara, vai se vivendo.
Ah, se não fosse...



                              “ Paradigma X ”


Onde estão meus vinte poemas da mesa de cima?
Foram surrupiados? Mas como?
Quem? Motivo?
E o bagulho se atravessa, de um jeito, sem jeito.
Escreverei novos, como sempre, não foram esses os últimos a saltarem no voo alheio sem vontade, voltagem; mas essa é a lei do acontecido, estar agradecido, pelo muito que ainda se tem, embora diminutivo.
Agora mesmo é o início de um outro, novo, de jogo.
O passo é simples.
Sorriso e canto, todo lado.
Todos os poemas carrego do mundo em mim, coberto; dias e dias e noites também, agradecido, influência e solteira, que paira, vogante.
Onde estarão meus vinte poemas da mesa de cima?
Aparentados, ozônio...
Estarão eles em vaga vizinha, do curso?
Não importa, escreverei novos, daqui vejo uma pilha ao espaço. Sem pausa: não foram esses os últimos a saltarem no voo alheio em voltagem, vontade; mas essa é a lei do acontecido, estar agradecido, pelo muito que ainda se tem, agora repetitivo.
Agora mesmo é o fim do mesmo poema, velho, de fogo.
O passo é simples.
Sorriso e canto, todo lado, quase lá, baby, santuário.




       “ Quinze minutos para um meio-dia ” ( ad oculos )


Deus são vocês, todos.
E a morte, é nascer de novo.

Eu gosto de criar canções, cantar da luz na escuridão e vice-versa, essa vida.
Eu gosto de pescar em meus anos passando o muito maior em redor acoplado, sim, circuito, arrabalde.

Pois bem, é isso, ainda bem.

Deus é apenas o nome que veio simplificar tamanha enormidade colossal de energia superposta, no todo, pairando sobre as águas.
Oh, quinze minutos para um meio-dia, tudo de novo, tem sido sempre:

Evoé redação, pintura!

Tudo bem, meu mal, estamos juntos, e assim por sempre.
A trajetória na terra é conforto, enquanto espírito absorto, pela zona.
O requinte da imensidão ele agradece.
Imensurável digo isso, que me apetece ele gigante, em favor.



Por minha vida na chuva, amor:
Natural e altura.
Fechei os olhos ao silêncio da montanha e
Gritei, ainda mais alto
A palavra chave já foi escrita
Os meios serão outros, e estaremos aqui
Presentes, solteiros de rua em sol
Nascendo
Não pense o contrário em vão
Pense o contrário valendo, em todo lugar

É além do imaginado a fantasia real.
Imensurável portaria o troço e nos mantemos,
singelos, singelos, na hora da morte, só.
O paraíso é tão perto e vivo, tu vai tocar.
Um dia pelo corredor e as portas abertas,
claridade envolvente na insinuação, open bar.
Continue a fração de segundos
Passagem
Inusitada
A portaria o troço e nos mantemos,
Imensurável.
  
No rádio em sintonia ao curso interior...

O lustre envolto assistente no giro da alma,
membrana poética.
Assim, tudo que me atrai e atento me dirijo,
me convence em parte, escrita.

O alvorecer do instante em lição conhecida.


Tudo em volta literário, música alta.
Assim um cantar na velocidade total desfraldado, prestes fortuna.
Se abra em frente, não se desligue pura vontade, inventada, digo em ti criada, satisfeita.
Uma ponte bendita é estar por tudo isso, em volta, itinerário;
Prestes lacuna, na escolta, se preenchendo.
Um sopro de luz na disposição é o respaldo, por sempre, em frente, aberto.
Esteja.
Ôôôôôô leron ôôôôôô leron ôôôôô leron êêêêêê...
Um toque de vinho na madrugada, frio tempo passando, sozinho degelo.
Oh mar em mim presente
Te desbravo por todas as horas presentes
E renovo em alívio no broto diário
Um concerto de rosas
Escrito
Em jardim Elísio... crescente
Oh mar, oh mar, oh mar
Em mim
Corrente imaculado, insistente, feito
Criança no ato infantil entoando o
Mergulho
PROFUNDO
E me arrisco... crente
Oh mar, oh mar, oh mar
Em mim
Ingente de vozes, servente, silencioso envolvente
E profundo
E mergulho
Clemente... rabiscos.




             “ O homem é cego no reino dos anjos ”


O alvorecer do instante em lição conhecida.
Fale comigo, canção, palavra do dia, da noite, e viva persistência.
Ao me completar com isso, aproveito e contribuo, no proveito eu mesmo. A caminhada é longa.
Mil metros de fim inicial, congelando, e ossos e tudo.
Assassino envolvente... silencioso.
Borboletas e flores, espectadores.
Gente inocente, velhos amores.
Ontem por essa hora talvez já não fosse, e hoje outro, esse;
A história é banal e atrai, mendicante.
Certo, é assim, somos aqueles, escritos.
Um carro passa, dá sinal e dobra.
A sinaleira fecha, o passante atravessa, o tempo perdido.
Cada tela em criação um parque diversões fantasma, adquirida em sonho real no descanso dormido e profundo, diadema de louros.
Não estarei sem minutos pela montanha russa ou por baixo ou por cima horizontes, paralelos; estarei na pintura, complexa.
Um balde tintas cheio, underground.
A fome desenhos vem túnel espesso.
Espermas jogados e foguetes.
O alvorecer do instante e lição conhecida.
Braços dados, mudanças instaladas e o repetido em sempre, idêntico.
Como passar sem ligar e frente espelho, um mundo inteiro.
Para qualquer lado e olho, mesma dança e não para, espiã da psicologia, nossa.
Ou cavalos de guerra pela formicação.
Tudo ao extremo sem fila cinema, mas entrada gratuita em sua própria cena, e arquibancada, ou anfiteatro.
Estrelas na calçada deixam rosas no tombo, envelhecimento.



                          “ Tudo de novo ”


Vou tirar um pequeno poema da árvore, ali fora.
Viver com pássaros santos e gatos por baixo e por cima da terra é um bom lema, e chove.
Fechei a janela para o dia, a noite é prata pura e solo, plataforma.
( Alguém cantou )
O campo é valioso, e orvalho matinal muito gelado, o máximo.
O sinal dos tempos?
Sei não, mas estalos garanto em tudo permitido, embriaguez e sentido.
As coisas pequenas são tão importantes quando infinito em volta, eternal.
Me levanto e saio e volto, vou tirar um poema pequeno da árvore, ali fora.
Me não custa.
Tenho memória aos cacos, e vivo juntando aos pedaços, pensamentos, daqui ou dali.
Coisas pequenas tão importantes, se não as maiores...
Me movo sempre no crédito futuro é agora, e passado, um parlamento decisões no auxílio.
Vejo hora correr e aposto, amante do jogo.
Que aqui tudo de jogo, comemoro.
Tipo a dor de barriga principal que alivia o movimento, inteiro, da cabeça aos pés.
O caminho solitário é cheio de atenção, e emana companhia do início ao fim, assistente.
Me completo ao recebê-lo, leitor assíduo, afinal, esta casa é um show de memórias, incandescentes, como toda casa.
( Alguém pela volta )
O riso me sempre foi grato, apuro.

Por minha vida na chuva, amor:
Natural e altura.
Fechei os olhos ao silêncio da montanha e gritei, ainda mais alto
A palavra chave já foi escrita
Os meios serão outros, e estaremos aqui
Presentes, solteiros de rua em sol
Nascendo
Não pense o contrário em vão
Pense o contrário valendo, em todo lugar
Lágrimas carrego da alegria saudoso
Um porto escuro em volta lanternas
Detenho
Puxe a cadeira, sente-se, eu não seria esse se você não estivesse
Me sinto seguro nesta canção embora ninguém faça barulho
E pareça eu só
Adiado e sem volume
Mas na gravação compreendido
Vamos, chegue mais, o espaço clama a função
Qualquer, esteja estar, estrela.
Por minha vida na chuva, amor, essa canção.
Não espero todo tempo sem antes correr ao lugar nenhum onde tudo é o mesmo.
A corrente é salgada, marítima, digo.
O punho é fatal.
No embalo da noite afiada a faca afiada fatal, como o punho.
Oh garota infeliz, se mantenha, e perfume feroz, assassino
Ela teve dias melhores
Ela teve um tempo só dela e brilhava
Mas foi falado da escolha e seus lados, vários...
Por minha vida na chuva, amor, me molhei.
Pense no blues de fumaça, vitrola em chamas.
Esteja estar, estrela.
Lágrimas carrego da alegria saudoso.



                                  “ Por nascer ”


Membrana poética envolto assistente, giro da alma.
No rádio em sintonia ao curso interior, o passo acima, na entrada, livreiro, e a casa de sombra.
Isso, isso mesmo, estava escrito na capa, por nascer. 
Quero te dizer do algo mais, em solo presente.
Quero dizer o que tenho a dizer no volume maior, dito planeta.
Máquinas sem controle andam por aí, na parte aérea controlada e terrena, sem controle, máquinas...
Ontem à noite oceano pacífico foi alvo de uma dessas, na paz, e ela com tudo, se desintegrando
e alimentos,
suprimentos,
mergulhando.
O que está por vir é mistério.
Mistério feito açucarado, é adivinhar, longe, longe, bem mais que horizonte, na voz.
Amigo, aqui o poema nascendo no todo segredo e oculto no culto estar vivo, enigma, e ele correndo, me aprisionando num mundo infinito e faiscante de sonho sonora realidade pintado à risca, estridente, e tudo absorvo.
O beijo da flor e o pássaro, o rastro de terra na grama cavoucada, o sereno em salão de pedra, o mourão, a rês, o favo, o trabalho diário e natural onde toda engrenagem se compõe e não se apaga, o lustre envolto assistente no giro da alma, membrana poética.
Ou seja, tudo que me vivo faz e vejo, motivo disso, e versejo.
Isso, isso mesmo, estava escrito na lata, por nascer.




Trabalho a obra de minha vida...
Trabalho a obra de minha vida, preciso de todos e ninguém, se é que me entendem...
Careço de tanta solidão quanto alimento e saúde.
Vida agradece e me esparramo, letras vazando.
O sonho é mágico, assíduo, persistente.
O sonho é esse, e me atiro.
Em mim todas as provas de que fui todos, e nenhum, ao tempo mesmo.
É chocante, como não é, e aproveito a vista.
Boa vista, de verão, outono, inverno; primavera.
Oh mandachuva das artes, eu mando sol, sem problema e poema.
Trabalho a obra de minha vida, preciso de todos e ninguém, se é que me entendem...
É seguir, é olhar, é parar, respirar, em frente, e não se segurem, muito, digo, coisas em volta apreendem, e vários motivos.
O bom é estar solto como o escrito corrente, de chamas, e espaço adjunto.
Já tive todas as formas, hoje oscilo na tempestade por mais aprender, de um mundo em falta, na infinita criação.
Não vou parar.
O sonho é mágico, assíduo, persistente.
O sonho é esse, e me atiro.



A morte
é   
estouro em vida,
porém luminoso...



                             “ Fotossíntese ”


Rodar e rodar e bamba matinal um juízo, procedência.
Me deixem passar ao café da manhã, sou chuvisco e não temporal, não se enganem ao que outros fazem, escondidos, quando faço aberto, e realço retoque.
Eia hooooo, convívio, oh vida e magia ao som ventania e zodíaco presente!
Venho lhes falar e agora da culpa, é, da culpa nenhuma submersa na toda gente, repleta em agonia, flamejante.
Venho cantar e gritar e voar, por escrito.
Aqui somos isso, e foco.
E isso algum mirando qualquer coisa, pela hora que passe.
Ah, não se enganem, nossas mãos e rostos estarão colados quando não mais estivermos, e por aqui rolando, rolando, firme, existência.
Ah, e isso no qualquer jeito, favor atitudes.
Sim, mais ou menos por aí, sem mais nem menos e nosso entendimento boiando, criado nessa forma e momentaneamente pra isso, fosfato de sódio, fotossíntese, e a força em mim papel preenchido acontecendo, na forma das letras, em construção, eternal, dos textos.
Rodar e rodar e bamba matinal um juízo, procedência.
Me deixem passar ao café da manhã, sou chuvisco e não temporal, não se enganem...
Eia hooooo, convívio, aqui estamos!
Venho lhes falar e agora do nada, na volta da gente, toda, por tudo.
É o seguinte, se distribua, pé grande, no pensamento.
Evolua, em si.



                              “ O dito som ”

Por enquanto é só, foi só, agora é mais.
Submerso em subterfúgios um instinto, variado nas máscaras.
Dentro do canto o conto, é preciso finalizar, é preciso estar, no acordo.
Me visto de um todo possível, e uno, falo disso, uníssono.
A fúria em voz aqui se encontra quando isso é o que acontece, pelo encontro, zero impossível.
Adiante velocidade!
Aqui não somente a mobilidade, mas também o dito som, daquilo em vez.
E subterrâneos populosos de pura vontade, assistida, na criação.
Aqui estamos, aos gritos, e ninguém ouvinte.
Por enquanto é mais, de um só passado.
Por enquanto é isso, vertente.
Vozes que não se calam,
Vozes...
Vozes que passam aqui, ausentes, na livre distribuição.
Se espalham na altura.
Nos falam da estatura, do show.
Por enquanto um mundo girante, terra, astros, mares, lençóis, contingente na continência, espalhafatoso, e toda gente, espirituosa.
Por enquanto é isso, demais.
Um instinto submerso em subterfúgios, nas máscaras variado.

O céu é nosso...
O desiderato diverge...
Vou puxar o teatro pra rua e agora, angariar algum... 
Me tudo parece fácil, como se não fosse...
Ora, como é lindo isso tudo, orai, por mim, por todos...
Ao soares o canto, verás marinho luar, ciciando...



                           “ Ao compêndio ”


Nem mais nem menos, é o estouro e tá feito, aprendiz.
Em exato frissom palavras me fogem, me sobram imagens, desconhecidas, como não as palavras, que invento.
Me fale alguma coisa, destino, não tenho mais bicicleta e ainda caio, persistente. ( Como o sonho )
Alguém me disse qualquer coisa e foi embora, para não mais, nem menos.
Será estouro? Aquele feito, aprendiz?
A mágica só muda o endereço.
As pessoas são as mesmas.
E todo lugar, é esse, inconfundível, na essência.
Posso estar tão carente que um sorriso de mulher bonita mais ou menos, tipo estouro, cria um casamento em mente, e me isolo.
Dou velas ao vento, corro de mim mesmo e sempre revanche na perda contesto, contraditório.
Nem mais nem menos, é tudo de novo, e retorno e eterno.
Paisagens se tornam outras, onde atitudes também, e riscos e dores, os mesmos.
Toda análise é grandiosa, ao compêndio.
Em exato frissom palavras me fogem, me sobram imagens, desconhecidas, como não as palavras, que invento.
Me fale alguma coisa, destino, não tenho mais bicicleta e ainda caio, persistente. ( Como o sonho )
Alguém me disse qualquer coisa e foi embora, para não mais, nem menos.
Será estouro? Aquele feito, aprendiz?
A mágica só muda o endereço.
As pessoas são as mesmas.
E todo lugar, é esse, inconfundível, na essência.

Não se atenha muito em questiúnculas.
O prazer é solto passar ao sol, livre convento.
O tempo é livre, e corre.
Corpo e alma, o mirante, três olhares; eu, você, e Zeus.
Muitos em um, debalde, arrabalde, jamais.
Por mim, tudo isso, e você, nas cores de um trapézio.
Viva o som maior ecoando, assistente, de um escrever por isso, ruínas.
Ruínas do patamar alcançado.
Em serviço, algum.
De um alto estar espremo canções, por nascer.
Um belo trabalho já visto polido, no entorno dos anjos.
Clamo do canto esquecido a jornada, deserta.
Solitária.
Do gosto horário um sentir-se gigante em passeata, vazante, é o que explode, sensacional.
Doçura de estar ao alto, recente, recitativo.
O prazer é solto passar ao sol, tive exemplo.
Um pouco mais do mesmo, de sempre.
Em dia nascendo à noite fugindo, me carrego, elementar.
O lobo e sua estepe, nativa.
Rola blues, vai, desperta.
No jogo instantâneo as coisas de ser, ou não, arroubo da hora.
Como se a gente subisse e mesmo lugar, um pouco de sempre.
E o verso amanhece, na abertura.
O valioso condiz com a pedra, e da pedra ao muro, a mão humana, escorregando.
Me abasteço num feixe de luz que sonho em diário arrebol, no poético apetite.
Ó doce magia na volta do interno abismo pela postura das mentes, do real ao abstrato: livros.
Ó doce senhora, poesia, na terra em minha escolta, garantia.
Os pássaros passam por cima da casa como se nada mais fosse.




Por todos os lados
Do aviso que veio
Andei
Servido e bem
Seguimento
Como não contar não teve
Foi direto ao vento estipulado e sem
A crise real
Mas fundamento maior
Estar ao que for, continuar
Escala:...




Tenho todo tempo e me disfarço.
Um prego aqui/outro/ali na fixação e disparo, inconsequente.
Meia-noite e meia é quase, e ainda toda noite nessa, sem essa...
Simplesmente um aguardo, incomunicável, que vem de onde, nem sei, nem se vem, e gira, gira em torno, relativo.
É, nem sei, como sempre, ou quase, minha noite toda...
Um convite no meio da hora e harpias, sentinelas, quentes, pelo envolvido.
A segurança e a procura, e caminho, sem rastro pólvora ou guerra, mas luzes aos refletores, proclamação e república.
De novo? E santos ao chão, caídos...
A miséria de luz, o confronto ideais.
Ou pilhéria e cruz, o tonto ideias.
As coisas se confundem como céu e terra na observação.
Estou sem saber...
Tenho todo tempo e me disfarço.
Não sei o que vai dar.
Ninguém sabe...
Estou trancado em meu momento, único, pela abertura.
As rochas são mais antigas que isso, parece, e nada mais além do que for, é o toque sinistro que vezes assusta, seguindo.
Estou na mesma, naquela de subir escadas e descer, sem saber...
Outros dizem do buraco mais embaixo, que é um rombo, adjunto e secretário.
O que é preciso por vezes segue outros e loucos propósitos, e nem se desmancha, assim, vai em frente, persegue, dizendo, vai em frente, persegue, o retrato é eterno, e acontece.
O que você faz quando não sabe o que fazer?! Continua;
Alguém vai saber, o que ninguém sabe, em seu maior recurso:
Plástico.



A vida te trará respostas
Um pouco mais e uma volta
Um retorno
Impossível
No mesmo efeito
O giro é contínuo
Desígnio mutante
Somos condensadores.
Ao longo da vida vamos arquivando
Memória e o que mais nos agrada,
E isso cada qual com os seus, conhecimentos.
Somos únicos, cada um na sua membrana, e isso por enquanto.
A morte
é
estouro em vida,
porém luminoso...
Pequeno ponto, em volta
Translúcido
E vontade própria:
Desejo estar vivo e escrito
E corrente de sangue em seguro
Cataplasma, ao som clarins constantes
Da eterna guerra, amor sem paz.
Envelhecer
é a vitória
do curso quase
por completo.



Aclive Poemas, um sonho que tive...


Apenas um ritmo, na mistura das cores, espero...
Penso no próximo contato, vozes se calam...
Estúpido idiota talvez e me resta, mas qual diferença? É, deliro...
Nada pra beber ou chorar ou sorrir, nem o ensaio disto.
No caminho sem malas ou coisas de casa percorro, já vi esse filme entre astros.
Me arrume outra aurora, meu anjo, e adianta pedir?
Talvez, se for o que me resta e realmente, onde tudo se encaixa.
Onde tudo é uno, em único laço.
Tantas coisas por nascer, novas e velhas cartas, abraços...
Coisas como um fim de tarde despercebido, disperso, e farei letras salvas da dor na pintura oceânica banho de sol, banho de mar.
Por horas e horas esperei a palavra certa, a palavra certa não veio, mas veio a errada, que não me inibiu na criação.
A embarcação não para, e perigo contínuo.
Um contrato sem volta e potência maior.
Peço que acomodem fotografias em lugares confortáveis, longe de olhares malditos e impossíveis, que voam de um lado ao outro e sugam seu sangue no falso sorriso.
Toda simpatia por cima de ti, por horas e horas, e a palavra certa, errando, subindo, descendo, querendo mais de seu próprio destino, sem trégua, mas juventude, eterna, colocada através...




Na mesma atmosfera, princesa registrada, selvagem, boa menina, nua, de poesia.
Tenta se salvar na tempestade, fecha os olhos, animais soltos, crianças correm, não se dá por vencida.
A fronteira é logo ali na meia-noite, onde o motel rosa/flor e seu luminoso apagado escondem a farsa de todos os mortos-vivos e seus horizontes, apagados.
O som vai nos aproximar, a notícia está sendo lida, enquanto jornais em suas fogueiras alimentam místicos, da história.
Respostas, caminhos, vertigens, desespero...
Aviões carregados de guerra negociam a paz no sangue, a doença desperta ao amanhecer, banda de dor e remorso, chamas em jogo pesando uma carga, barão.
Um piloto e seu saco de rapina, ancorado, no porto das nuvens.
Segure-se...
Ah, escute, e escute bem o refluxo...
Reacionário, as partes são camaleões, humanos, já vistos, sedentes.
O segmento é bonito, doído e conversa.
Na mesma atmosfera, todos de uma vez, imaginária, fantástica, onde índios se agarram no lamaçal de seus votos.
Ah, princesa registrada, selvagem, boa menina, o som vai nos aproximar...
Tudo na cicatriz do espírito, escrito.
Todo um tempo, de fim.
Oh minha doce viagem, majestosa.
Oh pico de luz no grito do escuro, nascer e morrer, algum significado?
É bom andar de mãos dadas antes que a música acabe, espere por alguém, estarei por aqui, na sombra de meu verso, madrugada por baixo.
Ah, princesa registrada, enfermidade vivida.
Estigma da alma.



                       “ No seu ponto cada qual ”

   
Hoje quero estar aqui.
Não me levem, lá ou acolá; hoje permaneço.
E isso o instante que diz, persuasivo, de seu púlpito.
O arrependimento bate de frente com seu bel-prazer, por isso não diga, o que não for, de sonho, e puro coração.
O cadafalso vem escondido em cada resposta.

Quem saberá do poema não escrito, quem saberá...

Aqui o muito acontece, pouco, me viro.
Cada um na sua mania.
Hoje quero estar e pronto, estrela.

No seu ponto cada qual.
Não me levem, aqui ou ali; hoje envelheço, sem sair do lugar, saindo.
Tudo muda constantemente.
Ontem a praça era um palco de vozes de amor, hoje um auto de algozes e dor, onde o mais é preciso, e por isso estou, vivo, folha em folha, e pintura negra, letra em letra.
Só quero ser esse, descabido, desambicioso.
Te amo, meu filho.
Teu pai, veloso.


Muito fácil e isso, acontecendo.
Vou contar tudo, e me preparo.
Carrego um feixe de músicas, e me misturo.
Ando fantasma.
O vento corre comigo de todo lugar, mas sou tão presente quanto a guitarra em solo ausente, sonhado.
A função é bombástica:
Como espadas que se cruzam pelo último toque.
Vocês, o que me dizem?
Sim, é genial, é isso, sim, estamos aí, no papo, mental.
Na direção carro sem freio toda ideia na sede conversa, digo toda vontade desejo ardente em arte poética, se fazendo, perfeito.
Na madeira mais cheirosa e sensível, descanso a mão, da palavra.
Só assim descanso a mão, da palavra, verdadeiramente.


A sala um núcleo intacto à tempestade.
Ei, palavra, e ainda quantos degraus na forma vasto horizonte?
Não fique por aí, entre...
O menino está pronto.


Nada como isso e aquilo, e represento.
A vontade escrever o passar dos dias é a pintura da alma em reflexo mental, agindo.
O portal se percebe aberto.
Eu quis me seguir esse, adentrei...
Sonora barafunda, desiderato.
Livros abertos, janelas, um salão inteiro;
Pessoas, onde muito acontece e planeta propenso, em único verso,
universo.


Estou no afazer...
Vinte minutos para amanhã, e caminho.
Em noite de mosquitos cheia na falta da luz, também faltou o filme, só não o poema à lanterna, ao ruído temporal.
O troço tá enfeando, e essa aprendi agora, como muitas, ao pé dicionário, da letra ao pé.
O troço tá feio, e a realidade, escura.
Mas o susto é outro, chove tanto, e o risco da água em falta é como a corrente, elétrica, parada. Ou seja, real.
O planeta me parece um colapso, racional, de tudo que não foi, ou nem veio, em tempo perdido.
Me sinto bem de saber que o melhor acontece até na pior maneira, e a luz voltou... uma hora e um... ao novo dia, chuvoso.
Mais do mesmo e como sempre, toda estória.
É bom contar escritos, lá e cá e devaneio.
As viagens de carona e o gosto distante da casa me foram ótimos, ao bem amadurecer.
Mas o que hoje vejo, carona ninguém mais dá, e de tão maduro, apodreço em casa.
É bom ter um filho.
Foi bom ter uma mulher.
Tudo é bom, e hoje o bom, é isso, deitar, dormir, acordar, escrever, a túnica do saber.
A mulher se foi na carona sem volta, sem hora ou destino.
É bom ser sozinho, é bom saber do motivo estar, sem motivo.
Os dias voam e me firmo em escritos, me acomodo na altura, família e tal, pela exata profundidade.





                              “ Ponto estrela ”


Teu corpo, meu corpo na distração da alma aos segundos e vagos perfumes na travessia eternidade ao momento, sim, este de estar por todos em um, de luz.
Na lâmina em átomo o ponto e a cruz, na licença de estrela.
Na água da manhã a limpeza do espírito gira em volta, e gira em favor.
Passamos reto pequenas coisas, maiores.
Na rua um padre o quadro pintado, escutei, isso, eu mesmo, o próprio.
Algo vai te influir, ainda que não seja, tanta gente despercebida.
Me deixe passar, vagalhão imenso, não vê que sou outro, e me esqueço?!
Tanta coisa a fazer, e não acho.
Se eu errar um nada, me corrija um todo, manancial.
Eu, veloso, o zeloso, me dirijo, pai/mãe/filho.
Outro dia eu estava bêbado pela rua, angariando fundos para mais bêbado ficar, e não esqueci, daquilo que vi, e sonhei, só não lembro; algo como sombras e portas, fechadas se abrindo, mudas, implacáveis.
Outra vez e todos aqui, olho celeste.
Teu corpo, meu corpo, e somos todos.
Não se machuquem! Ainda quantos milênios para cientes estarem do que sempre se fez presente?
E da alma, nem falo, mas por aqui é o não saber próprio que impera, sobre si mesmo. Não vai adiantar falar.
Não vai adiantar escrever.
Como a pérola em fundo mar o bebê adormece na suave doçura braço materno, para em ocasião futura se desvendar precioso, como a pérola, na solidão da penumbra, organismo vivo.





Da parte do livro.

O livro vai se escrevendo, partículas sonoras em realidade terra e mar e quarto abafado.
Hoje, somente hoje, o que vejo;
Amanhã sou outro por tudo que muda, que tudo muda.
Da parte do livro toda essa função, que acumulada vai da mesa ao balcão e cheia de sonhos, vivos, longos e escritos.
Silêncio!
Difuso na imagem a realidade da bebedeira em maior disfarce.
Tá, falado...
O livro vai se escrevendo, a coisa funciona, assim, no mais...
Um de carro passeio ao luar... um beijo, e adeus.
Aquela velha estória conhecida das linhas do poema mais antigo...
Não sei o que fazer, a hora não para de passar, e meus cabelos brancos, da noite pro dia.
Oh, amigos, e onde todos?!
Tantas coisas e nada...
Aquilo que um dia se apaga, na promessa constante duvidosa de um entorno constante, distante.
A família ao sofá acompanha o jornal no banho tristeza, diário...
Pela qualquer procura que satisfaça tudo isso, tudo isso...
O que vai dando é difícil, e assimilamos.
É a tarefa.
Um furacão em redemoinho ácido e amanhã, amanhã, talvez amanhã na piscina do outro lado mundo, crianças estarão.
E velhos e moços.
Toda uma jornada e todos, por mais um, abrindo a porta do hotel momentâneo.
O livro vai se escrevendo, hoje, somente hoje, que os navios existem...
Da parte do livro.



Da poesia em volta.

Invisível toque, amante.
O exato agora sobressai, indispensável fluente.
Me ligo nas cores, das flores, solteiras.
Da arte em preparo simétrico, corpo docente;
E me acompanho.
Subitamente o acaso nos persegue em estudado roteiro, tomado sensações.
Na moda viola o seguinte e invisível toque, amante.
Vamos lá, o exato sobressai e isso agora exatamente, indispensável fluente.
Me acompanho ligado nas cores, das flores, solteiras.
Da arte em preparo simétrico, corpo docente;
Se acompanhe, da poesia em volta.
O que a poesia em volta?
Boa pergunta, e nos retratamos, colossais, dentro disso.
Ou seja, natureza.
Faz frio pela hora que passo, me aqueço na escritura e quase pego fogo.
Aham, e testemunha do arcano vivente, igual você e ele, magistrais.
Criar poemas é instalar nossa essência na margem da terra, é estar presente, voando: dialética.
Invisível toque, amante.
Da poesia em volta.
Da poesia em volta um furacão em remoinho ácido e amanhã, amanhã, talvez amanhã na piscina do outro lado mundo, crianças estarão.
E velhos e moços.
Toda uma jornada e todos, por mais um, abrindo a porta do hotel momentâneo.
O livro vai se escrevendo, hoje, somente hoje, que os navios...



                        “ E atmosfera se propaga ” 


A piscina em minha casa tem sido um organismo vivo, e isso já têm uns dias que dirijo a ela este trato; um ano e pouco, mais ou menos, até a hora que eu aguentar.
Lanço este cuidado para com ela, por momento água em último instante ter virado problema, e recém acordados nos damos.
Vou confessar também, que com a maior idade, estou alcançando a maior sensibilidade para o natural em volta, para o natural distante.
Na parte escrever é o espírito que não dorme, potente, ele vem abranger todas as áreas de um sensorial limitado, descamisado.
Ou seja, momentâneo esse, na procura respostas, que ele maior sabedor.
Mas nossa fome é muito maior pelo desconhecido, e padecemos, quando a melhor sabedoria invoca o mais simples toque vivo, no passar em instante mero caminheiro, observador, amante.
E atmosfera se propaga.
Quanto mais disso, total me comovo, desfraldado.
O destino é sério troço, sorrindo, eu não seria esse se não fosse outro, no encontro.
Os papéis estão aí, assumidos.
Coisa melhor não vejo, nem fecho os olhos para o que há de maior no entorno todo esse, é, essa responsabilidade de apenas estar para o que der e vier, onipresente.
A piscina em minha casa tem sido um vivo organismo, e isso já quando acordo, de manhã ou de tarde ou de noite, lhe dou um salve, grande vizinha.
Da janela preciosa de meu quarto, tenho a gigante visão de mundo natural, se criando, na forma plantas e gatos e aves e árvores e meus poemas escritos, na toda e qualquer hora que acordo.
Não sei até quando poderei isso, e desde já, agradecimento esse.

Em hora propensa o trabalho, acima de qualquer suspeita, e a chuva se revela, amiga, corrente.
Do momento fluindo exato, tiro toda maravilha explosão de um estar por estar livro aberto, escrevente, no estado.

Me refaço.
E todo momento propenso, como estar/escrever, trabalho.
Ou planeta, universo, em único.

Pego a caneta e compartilho.
Exponho o dano à conquista, evoluo.

Diariamente a liberdade em minhas mãos evoco, evoé.

Leões pelo pátio assisto.
O cárcere se propõe.

Fuga.
Movimento ao pensamento, sem se deslocar.

Aqui princípios assim desde um início, de pedra.

É fazer o que for
Ao estar
Luminoso.
Anjos, demônios, se confundem...



Até onde entendo estou aqui, de volta, sempre na volta...
Um discurso inteiro dentro mil folhas, na pilha.
Aprisionado me solto coberto de peso;
O aço, a pedra, o chumbo, a réstia vizinha e me arrisco na falta, na falha, toda & qualquer.
Corujas, morcegos, habitamos a noite, humanos.
E cobras ao sol.
O estado em mesma estação o rio de estrelas banhado, ao reflexo.
Nenhum corpo presente momentâneo vencerá o lance eterno, sujeito aos laços.
Nada além do plano perfeito.
E retratos expostos no baile amanhecer.
Já escuto a marola do eco outro dia.
Foram financiados casos de amor na redenção, e algo mais toda vez, por sempre.
Esse o papel.
Por isso a caneta.
Aqui mais um e sou, parte, arte, ferramenta.
Nada além do plano perfeito.
Seguro e coberto, eu mesmo.
E retratos expostos no baile, toda vez, algo mais.
Assim ao que der e vier a presença de estar, espírito.
O foco se protege na raia do jogo.
Permissivo.
O vento denuncia um porvir em mágico intento, no mais, assim, no mais, e tudo socorrendo em prazo, como se não estivesse.
A engrenagem correta acontece, e quadro, e solto, vivente.
O vento a favor e o lance se repete.
Estou de volta, aquele que não foi, calado.
E o mar navegável, que sempre está, do jeito que for, clandestino.
A propriedade diverge, estou tentando, e todo lugar é um vício, assistido.
Bom estar por estar e alimento corrente, todo esse, e distribuição.
Pare de chorar pelo que poderia ter sido, assim o que é, recanto, estar vivo.
Pássaros no fundo olhar, horizonte.
Janelas e portas ao dia lindo, acontecem...
Absorva o néctar natural, natureza, o solo é rico e você pisa, literalmente.
Um pouco de mais nada e isso, que sou.
Entorno inconsequente, pensado.
Escuto minha adolescência, velha, eterna.
Rola música em mim de todo lado, instrumentos e laços.
Dos rios da noite fria o vapor vizinho esta letra, no pedido junção.
É, isso, veio estar tudo escrito, da forma ao ato, no estudo.
Eu, vocês, no desenrole, que assim foi sempre.
O que mais no acaso?
Simples, não se engane, o roteiro arquivado em intelecto aplicado camuflado age, do sapo ao rato, serpente.
Luciano Marinho Soares, Poeta das Sombras, em São Gabriel, pelo dia 21 de junho de 2015 em horário das cinco horas e quarenta e seis minutos, pela entrada do inverno, na tarde,
gaúcha.
Tudo tão belo, e não como fazer isso, sendo esse.
Daqui a pouco anoitece, e vou escrever um bonito poema no verso dessa folha, e tal, falando de um muito, com isso.
E como não fazer, esse estando?!
Subo comigo e voo, anestesia.
Em dia que sou outro, bato palmas.
O ato escrever tudo e qualquer coisa é o alívio melhor encontrado por mim, e outros, tantos, que nem sei dos sonhos que reconheço.
Mas abro a porta simplório.
O universo paira no espaço que estou, por dentro.


Um pouco de mais nada e isso, que sou.
Eterno inconsequente, pensado.
Escuto minha adolescência, velha, entorno.
Os dias me são diferentes quando outro ser tento, dinâmico, me deito.
Estarei fora de um tempo?
Uma hora atrasado?
Mas disso tudo quero é mais, e solto me redigo por cada minuto passado, ao tudo novo.

Fantasmas na roda
O tiro é curto, certeiro
Ilumine-se no fogo interior
O crescimento vai dissuadir
E o que for estendido ao luar
Em sabedoria estelar na contagem
dos povos,
sem provas,
referido estará, ausente.

Oi, eu quero te ouvir passar
E por dentro o arquipélago fluorescente, florescendo.
Oi, eu quero como eu quero nunca de outro jeito ou jeito nenhum, o que eu quero, e disso dentro te ouvir passar arquipélago fluorescente, florescendo, o centro natural de um todo envolto em mim, oceano pacífico.



Da hora que me tão fria acolhe, canto soer.
Magistrais subterfúgios tenho em volta, aguerridos.
Lavo rosto e as mãos, e a lua ali, na fresta, da janela em espelho, banheiro que escrevo.
Me acordo assíduo por mais comportamento, algum e vivido, na toda estória, minha e tua, árvore/vento:
Prestes ao mesmo lado, se desmancham sem ilusões, mas estados fixos.
Corro com isso, e lugar nenhum no alcance é o sopro que sopra, divino, em aragem.
Uma palavra perto da outra me sobra, e um mundo inteiro na fala se atira, e qualquer jeito, obstante.
Vai violão, toca amigo, e figura uma toda nota no estar só, em perigo.
Mas me fale, José, o quê de agora?
Sem chance, sem livro, com febre, onde tudo dispara e tu ainda protesta, que sentido?
Um horizonte se abre todas as manhãs na vontade meu olho, e apenas vejo, e apenas isso, é o amor de estar e sentir que em vão não foi o instante, mas profundo e preciso do preciso que foi, silencioso.
Não, José, não fale nada, escuto teu nobre e simbólico sossego em segredo simbiose, refletindo ao copo d’água.
As cores já saltam por todos os lados do quarto em luz apagada, raios fartos, fiéis, se jogam na distribuição do entorno, como sempre, magnético.
Da utopia em marcha, o alto-relevo.
A arte bem quista, em projetar, estâncias.
Não, não fale nada, José, da hora que me tão fria acolhe.
Da hora que me tão fria acolhe, canto e apenas, frequência.
Magistrais subterfúgios, em volta.


Esse o som que não me confunde.
Tenho a sorte do tempo sobrando, algemado em mim, puro e solícito.
Na companhia do filme, é claro, daí o fundo, pintado ingente, nunca estranho.
O dia voa na volta do náufrago sem barco, contente, como todos os dias, de sol e nuvem.
Você dançaria comigo?
Mas você tem cara de quem... tudo bem, nada contra, se minha música te assusta... as flores de minha janela...
A vontade do ser em ser o que for, sombra e flor, toquei.
Sou amante da água, do vento, do banho na carne.
Esse o som que não me confunde.
As coisas mais simples são as mais difíceis, por isso eles preferem dinheiro, esses tantos...
Tenho a sorte do tempo, sobrando...
Massas de ar
De um fundo azul.
Na hora das praças ninguém toca.
Elas permanecem ali, por décadas, intactas.
Quando algum mendigo encontrado morto desprende opinião, é da seguinte faceta que se solta, ele foi com Deus, de fome e frio.
Tanta gente na volta...
Eu posso gritar meu poema por tudo na completa pureza de minha biografia, e o artista criado em tela de um século distante, mais longe ainda.
Alô, posso passar, fervoroso?
E o telefone não toca, e outros vizinhos na pedra do ser, martelando.
Tudo que for, será, e não acredito
Eu imagino e todas as cores.
Essa vez toda continuação se dará insistente, como sempre, foz e rio. Massas de ar de um fundo azul, na hora das praças.
A criação é constante num mapa em sílaba maior, sentimento na inspiração ao seguimento, porvir... por trás da cortina, enquanto tempo está ao que precisamos, de ar.
Quem vai nos dizer da esperança sumida, fugidia ao novo porto?
Quando nada mais, ninguém a falar, e sorrisos expostos depois da cortina, de sangue.
É o trajeto irreconhecível, visto por sempre, na imensidão, e ossos pela parte.
A costura perfeita na imperfeição, assumida aos laços, indiscretos.
Não sei se estou pronto ao que tanto procuro, e conto, não sei se estou pronto, e sigo.
A vertente é inevitável, e jorra, acima, um todo, em criação, constante; um mapa, em sílaba maior, união. E por trás da cortina, enquanto tempo está ao que precisamos, de ar, me concentro.
Isso aqui é uma sorte.
Poder estar, é uma sorte.
Meu jogo foi feito, ventrículo.
Todas as áreas de um parâmetro, se ligam ao que vazou, benévolo; amo estar...
Indo e vindo o arco do mundo
Dia e noite
Num ai de mim livro de versos
Fascículos
Bem assim
Ele se dita assim
Por meias atitudes de um todo
Impossível
Pare! Vou te salvar!
Toda dor de ser um poema escondido eu sinto, vou te salvar!
O porvir será gracioso e estaremos.
O momento agradece
Em faço o que posso, alhures.
A vitrine apedrejada pode ser o troco, do não feito, algum.
Admito uma metamorfose, girante.
Navego um oceano, escrito.
As coisas nunca foram tão fáceis.
Sinto passar.
Meu amor é retrato na pose qualquer, subindo.
Falange do mar...
Fantoches de um existir.
Analise o forte em ti
Isto será o que tu pode
Por nada mais.
Memórias se apagam vida em vida
Se assim não
Como um ser?
O forçar a cabeça me explora em porcentagem mínima, obediente.
Se os fantasmas de uma vida já te assustam, imagina tuas vidas todas, em uma, na pressão.
Por mais errôneo que tudo, nem isso.
Meia-dúzia de vozes e continuo
Alpendre.
As visitas na dança são do amanhecer, vizinhas do lago, em bosque. Tire as mãos do destino, não se canse, espalhado me deito, espelhado nas flores.
O sintoma mais claro, passar e apenas, de universo embriagado.
Meia-dúzia de vozes e sigo
Continente.
Na cerração baixando um sol nascente, lindo e espesso, como vejo sempre: da alma do fundo.
É real o estado que nos consome.
Água em falta e futuro andam parelhos;
Uma corrida desigual por nosso comportamento, retrógrado, abusivo. Antes de mais nada, qualquer coisa e me realizo.
Bebo água e por todo instante barulhento, momento mutante.



As portas da percepção ( trechos ) Aldous Huxley:


Quando nos sentimos como se fôssemos os únicos herdeiros do universo, quando “ o mar corre em nossas veias e as estrelas são nossas joias ”, quando todas as coisas parecem infinitas e sagradas, que motivos poderemos ter para a cobiça ou a soberba, para a fome de poder ou para as formas mais doentias de prazer?
Com relação à memória e ao senso de percepção, vejo-me levado a concordar com o eminente filósofo de Cambridge, Dr. C.D. Broad, na teoria estabelecida por Bergson: a função do cérebro e do sistema nervoso é, principalmente, eliminatória e não produtiva. Cada um de nós é capaz de lembrar-se, a qualquer momento, de tudo o que já ocorreu conosco, bem como de se aperceber de tudo o que está acontecendo em qualquer parte do universo. A função do cérebro e do sistema nervoso é proteger-nos, impedindo que sejamos esmagados e confundidos por essa massa de conhecimentos, na sua maioria inúteis e sem importância, eliminando muita coisa que, de outro modo, deveríamos perceber ou recordar constantemente, e deixando passar apenas aquelas poucas sensações selecionadas que, provavelmente, terão utilidade na prática.
De acordo com tal teoria, cada um de nós, em potencial, possui a onisciência.




                  “ Páginas revistas ” ( A simetria )


Um ensaio todo, um olhar pela janela e torpor de um estado feito arredio nada e vizinho do que não está e todo, soslaio e visão.
O motor do mundo estala cedo demais, certo que ele nunca para,
que nunca é tarde.
Quem mais na volta do osso?
Nosso olho natureza vai longe por mais, e tão distante mesmo, que encontramos de pele em carne o irmão bem próximo, e nos afastamos. É o direito natural, assistido e revisto em canto, previsto.
Venham previsões, nas visões musicais arrecadadas em forte firma-firma, compassos e timbres calibrados em páginas revistas e firmes, estrados e estradas, alimentações.
Adoro ouvir falar e falar, adoro escrever e estar, entre o risco sério, e o mistério já visto; vivo e santo e corrido, entre céu e inferno.
Ah, ah, ah, vamos lá, êta manha gostoso ar, simpatia, da manhã...
Árvores e flores e pastos e bichos e pedras/espinhos e luas e sóis e planetas/açudes/cometas e formas e livros mentais pelo escrito, a simetria, na correspondência da água em grandeza, em tudo, madeira/café.
Um ensaio todo, um olhar pela janela e o nascimento da reportagem, o anúncio em capa principal com nada principal na sólida economia princípios, amorais.
Senhoras/senhores, a beleza em tudo isso doendo é a valiosa comunhão dos bens maiores, o banho de rio, a guerra de barro.




                              “ A poesia cerne ”


A poesia ferve.
Meio-quilo de pensamentos abstratos, uma realidade a ser tomada como um privilégio acima e forçado por sabe lá quem na escala primórdios, pelo contato.
O vapor pela absorção.
Admita isso, você que sabe disso, as vozes do universo não se pode calar, e se alguém vai mais longe e se doa, completa ferramenta, este além dos homens vai se encontrar, e sabedor um pouco mais da lei, que poucos sabem.
Agora, este ao dia, instalado em bela versão anunciada em luz solar, água e ar.
Sinto o calor provindo palavra
Pássaros ao cume elevação na mais pura liga
Lances lemurianos, sobrevivência
Toda maravilha do estar em poder vivo
Arrecadação, contínua
A poesia treme
Bandeiras ao vento
Anúncios
Prenúncios
Comunicação...
Aqui estamos, senhores, o quadro é lindo, e nas belas tintas suaves e alegres – melhores; a natureza inteira, cantado, o jogo, amigo.
A poesia serve, sempre, o banquete, e me sirvo.
Sinto o calor provindo palavra
Pássaros ao cume elevação na mais pura liga
Lances lemurianos, sobrevivência
Toda maravilha do estar em poder vivo
Arrecadação, contínua



                                “ Facúndia ”


Alguma coisa pra hoje?
Diferente de ontem num estilo amanhã, encoberto, iludível.
Quem vai comigo a não ser eu mesmo?
Bom, isso é bom, só não sei o que está acontecendo.
Aqui uma força que se apodera e sai escrevendo e batalha vitoriosa.
O que sempre achei lindo estando em vida e presente momentâneo, isso aqui, pra hoje, fornalha escrita.
Alguma outra coisa pra hoje?
Por enquanto é só, e me arrego em bíblia, além do bem e do mal, admitindo a inverdade como maior condição de vida e facilitadora dos juízos mais verdadeiros num entorno existente, a fé que o diga.
Um, dois, três, quatro, cinco, vocês, sete, oito, olhem, dez vezes pra longe, o mesmo lugar, onde coisas moram circenses e morrem para que outras venham, engrenagem.
Ainda estou aqui, aguardando um sinal, luminoso, em jangada ou faetonte.
As pedras carregam a força do mundo para que espíritos grandiosos absorvam seus cerebelos.
Quem dirá do amanhã, em hoje?
Chutes ao ar livre, e o acontecimento mais um agregado vontade, indiscreta.
Mais alguma outra coisa pra hoje?
Diferente de hoje num estilo amanhã, encoberto, iludível.
Quem vai comigo a não ser eu mesmo?
Bom, isso é bom, só não sei o que está acontecendo.
Aqui uma força que se apodera e sai escrevendo e batalha vitoriosa.
Bom, a fé que o diga: juízos



                               “ Gravitacional ”


Tu quer ver eu escrever, hoje, o maior poema desses, num entorno gravitando longínquo distante, completo desconhecido, se aprimorando na imensidão?
Hoje venho, e se venho foi por um dia ter ido, no embarque da noite.
Está tudo presente e insiste, mágico, na mágica, resplandecente.
As dúvidas que já tive quanto a tudo isso na ronda imutável e distinta meus momentos, hoje se depositam num contorno ácido, embalados e todos na rachadura das regras, que por terra alavancam trajetos, acima.
Quero muito mais desafio em desafio, e assim uma pilha, espaço em mente, espectro – universal.
O voo é de fogo falado em comentário das eras, e tu sabe da escolha, tu sabe, hoje, do maior, entorno, gravitação.
Aqui eu venho, com falhas/sucessos, pelo embalo.
O tabuleiro é aberto, e o movimento seus cálculos se reproduzem por mais do mesmo, pela eternidade.
Tu sabe do que eu falo, as raias correm, salvamento e fronteira.
Por mais eu não saio daqui, a espera é o tiro ao vento, e andança.
Abra o livro e se veja, ligue o filme e se encontre; na luta, estamos por tudo; no eco, a notícia melhor.
Tu quer ver eu escrever, hoje, o maior poema desses, num entorno gravitando longínquo distante, completo desconhecido, se aprimorando na imensidão? Sim, eu quero, entusiástico!
Hoje venho, e se venho foi por um dia ter ido, no embarque da noite, solteiro.
Hoje pretendo escrever um poema descomunal:
Altero engrenagens, calibro válvulas e torniquetes, para o teatro fantasmagórico – espacial, rumo universo, único e próprio, do verso.




                               “ Mescla santa ”


Pântano solitário
Caminho.
Virgem enamorada, a promessa pode
Ser falsa
Louros na esquina.
Na carona da Estrada uma faca
Na cintura, garoa.
A plantação se abastece de assassinos
Pela hora que roda, asfalto.
O mergulho profundo e lento, suave como
As planícies do sul, e gélido.
Alguns pelo estreito aguardam um tipo que
Compense toda perda.
Não vão em vão palavras, faltar,
Dependente ocasião o melhor silêncio,
Insosso.
Cada um com seus fantasmas,
No alimento.
Do outro lado, um rio, e do outro lado do rio,
Montanhas, permanecem amanhã...
Um vaso de flores cheio!
Sim, sim, é isso! Na estrada!




         “ Puro esmalte ” ( das poesias encaixotadas )


Ocasião.
O risco e o fisco, passaporte.
Como não estar?
Tenho alguns amigos que morreram.
Estamos todos na lei.
O sinistro gira em volta, propensa.
É bom termos isso de estarmos aos termos;
Temos sempre alguma coisa.
Na quantidade de livros que tenho, a minoria.
É bom andar no campo, solto ao vento, sorteio.
Vivo embriagado de um eu comigo no arrebate, me sinto polar e navegação, curso em forma.
Quanto mais disso, melhor, um tanto.
Saudosas caixas, se preparem, sou a carga.
Quero com isso a formatura, geral.
Rola música, vem e vai, me ligo em você e cidade crescente, um país.
Meu ventilador não para, e por esse verão;
Que ainda não veio. Esculturas arrefecem.
Pensamento e granito.
No poema de amanhã o que pensei ontem, e no de hoje, farei isso, simples, como tudo e qualquer, por nada, de simples.
Em armadura todo peso, ambustão.
Isso é por seguir, e firme, prosseguir.
Das horas eu quero é mais em posso, conceito.
Estou seguro em mim acreditando nisso, ao crédito.
Na farpa em tudo, a questão aprendizagem e sorteio, solto ao vento, um canto.
É puro esmalte, saudosas caixas, se preparem, sou a carga.
( das poesias encaixotadas ) – selenóstato.




                                 “ Jornadas ”


Muito bem, na chuva caindo, o poema nascendo, ligação.
A água escorre telhados, lava os caminhos, abastece os rios.
Sentidos se completam pela existência, aos ares, mudança.
Um minuto e de tudo um pouco, cinzento e puro, supondo.
Não se desligue à toa, a consistência em tudo isso é muito mais e mais um pouco, minuto a minuto.
Muito bom, na chuva descendo, o poema saindo, na escala das nuvens.
A água escorre telhados, lava os caminhos, abastece os mares com a santíssima inocência no alimento tsunami, ou vagalhão imenso.
Tudo para um fim, mundo.
Cada coisa em seu lugar, ostensivamente.
Eu canto o poema amigo acontecendo, e por todos os lados, posso escutar, e de tudo um pouco, cinzento e puro, sugerindo.
Muito, mas muito alto, o som constante, todo esse, envolto critério, mistério.
Me deixo tomar, e percorro telhados como a água e o vento e os gatos, portando segredos, que ditados serão e todos ao longo da vida, jornadas.
Na enchente um pouco de tudo em profusão, ao progresso desperdício.
As pessoas em volta da praça fumam e bebem e cospem e matam e amam e correm, mas pra onde? Tudo não passa de um mesmo lugar, o quintal do mundo.
Bom é muito bem, e cantar e sorrir num todo espaço, sem o tanto dos olhos na especulação que diz do stress, no strip-tease.
Bem é muito bom, e além mal, em crise, extremamente necessário.
Diabos e Deuses, humanos...



                           “ Staccato/Rubato ”


O disfarce possível, preciso e passageiro terreno na voz dos espíritos.
Ondas do mar...
Vento propício, embarcação...
Já leio um universo na apresentação do verso o que fazer propenso decide: seguir...
As portas abertas sempre estiveram, talvez um pouco mais do ritual e a vaga em apresentação ao tiro certo.
Mais que isso, não, coisas são como são;
Estamos agora e aqui, presentes.
Diabos e Deuses, humanos…
O disfarce possível, extremamente necessário, além do bem e do mal.
A chuva na continuação de ontem se esparrama.
Assim permaneço e pensativo mais, ao que vem estabelecimento, estafeta.
O que mais ao ouvido permanente em altura?
Colisão e corsário, ao fundo?
Cavalos marinhos e estrelas soando aos mares do sol?
Estaremos aqui até última resposta, consciente, almas e brindes.
As portas abertas sempre estiveram, talvez um pouco mais do ritual e a vaga em apresentação ao tiro certo, corveta.

Mais que isso, não, coisas são como são;
Estamos agora e aqui, presentes.
Diabos e Deuses, humanos...



                        “ A grande corrida ”


E tudo em volta...
Inimaginável.
Pessoas correm calçadas e calçadas na procura troço ilustrado seguido da estrada, já traduzida, felicidade.
Mas felicidade é tão mais simples e nunca ditatorial;
Como beber água e respirar é a felicidade em banho, branco, celeste.
Como o mergulho livre no livro do rio, vai ser a felicidade, e você, sonhando, liberto, cachês e sistemas.
Do olho ao coração o caminho e registro:
A felicidade em mãos é tudo que está, inclinado ao giro, movimento do corpo, espírito.
A grande corrida é a superação através vitória mentalidade, suposta e querida, genial.
É tudo em volta inimaginável, e mãos escrevem...
O porto mais seguro, imaginação.
A imagem grandiosa é todo e qualquer sinal ao primoroso fundamento, guiando ao futuro, um presente pensamento;
Para na cerimoniosa felicidade, se instalar.
E estaríamos realmente prontos, e digo de todos, sem tirar ou colocar, para felicidade?
No trajeto, buracos, imprescindíveis, e tombos também, na precisão. Por isso, segure-se, a grande corrida na sua exatidão, é a coisa mais plena e segura e vital existente, não se apupe na felicidade em contragosto, o real é divino até oposto.
É tudo em volta inimaginável, e mãos escrevem...
O apreço.



                                  “ A tela ”


Assim é a noite, acontece nua.
A tela reflete:    
A natureza é a perfeição, os bastidores disso remetem inocência.
Assim é a noite, assim ela acontece.
Um resumo foi isso, de um poema escrito em computador na pura preguiça, e deletado, mas na mente salvo alguns trechos, desse tipo: a tela reflete, imaginária.
Sobra uma voz ao toque viola, incandescente, subindo escadas de um coração óbvio, repleto e liberto correspondente, assim, no mais, e luzes escalam a porta entreaberta...
O preto e o branco, assim é a noite, acontece nua.
Me movo entre fantasmas, a música negra me guia até os porões desta casa, não saio.
Raios na floresta, a saída se fecha.
O que me disse outro dia aquele velho amigo?
Não sei, mas na recordação ofuscando aos versos malditos também sonhos de amor, outra vida...
O pensamento trai a verdade escondida;
Se mantenha ao ar e equilíbrio...
Os signos do óbvio se misturam e generosos e futuros beijos, aprendemos, e apenas, que são não...
Tome o controle de sua vida;
A natureza é a perfeição se libertando, se levante!
A loucura está no chão do paraíso e sinaliza, ao dia...
Todas as tardes um passe livre e me convenço de tudo em volta, parâmetros escrevo, aos olhos da noite.
Os bastidores disso remetem inocência.
Assim é a noite, assim ela acontece.
A velocidade me é correspondente.
Arquivos estão enterrados.



                          “ Perspectiva da lua ”


Inspiração, estamos aí, é se manter e acima, perspectiva da lua.
Ainda te alcanço quando menos espero, eu sei, esforços e tal, e me arrisco.
A mágica vem plena em mente, plenamente.
Me viro ao total na sede bem mais, e seria outra coisa e não isso?
O ponto de vista se transforma por sua manipulação, mas o disco segue rodando, o disco não para, e sem qualquer artifício maquiador, ele se revela.
E é claro, muito claro, que por enquanto, isso é o mínimo, o pouco mesmo e vai importar, claro, muito claro, o seu toque, o seu fundo, em verdade/mentira, conto de fadas.
Na labuta artificial, a luta real pelo senso.
No silêncio do quarto fechado a justiça é aberta, essa justiça que insiste na vida, o jardim, de espelhos.
Infinito, estamos aí, tentando…
A mágica vem plena em mente, lentamente.
Às vezes.
Outras, muitas, como o vazio se preenchendo louco e veloz, ao som dos clarins de guerra e trombetas, se esparrama cega e fértil em abundante deslumbre, inviolável ao nosso comando.
Todos os sinais correm na volta das cores realizadas em protegido momento, esferas participam do movimento que transforma, combate dos tempos.
Inspiração, infinito, estamos aí, tentando, estamos aí, é se manter e acima, perspectiva da lua.
No silêncio do quarto fechado a justiça é aberta, essa justiça que insiste na vida, o jardim, de espelhos.
Nada ficou para trás.
Se mantenha.



                  “ O livro sobre nada ” ( trecho )



Tudo que não invento é falso.

Tem mais presença em mim o que me falta.

Não saio de dentro de mim nem pra pescar.

Sabedoria pode ser que seja estar uma árvore.

Eu queria ser lido pelas pedras.

Por pudor sou impuro.

O branco me corrompe.

Não gosto de palavra acostumada.

Não preciso do fim para chegar.

Do lugar onde estou já fui embora.



                                                             Manoel de Barros.




E ASSIM, ANO NOVO, SAÚDE, PAZ, AO VENTO.

É CANTAR, PRIMEIRO DIA E CHUVOSO, MAGNÍFICO.
SAIO ANDANDO EM MIM MESMO E CÉREBRO FERVILHANTE, CANTE COM A GENTE:
FLORES DE PLÁSTICO NÃO PODEM MORRER
ELAS FICAM E ALGUÉM VAI NA SORTE                           
SORRIDENTE...

GELADEIRA CHEIA, CERVEJA SOBRANDO E EU LENDO O LIVRO QUE NÃO PARO DE LER...
DE TUDO UM POUCO SAI DAQUI, OBRAS E ASTROS, ESQUINAS...
A RESSACA COME EM PRIMEIRO JANEIRO, VOMITO PALAVRAS E SONHOS, TELECINÉSIA.

ENFIM, ESSE ANO, SAÚDE, PAZ, QUE VENHAM...

É CANTAR, PRIMEIRO DIA E CHUVOSO, MAGNÍFICO.
SAIO ANDANDO EM MIM MESMO E CÉREBRO FERVILHANTE, CELEBRO:
FLORES DE PLÁSTICO NÃO PODEM MORRER
ELAS FICAM E ALGUÉM VAI NA SORTE
SORRIDENTE...

PRIMEIRO DIA DO ANO DE 2015. 




                           “ Essa é a obra ”


Diga da próxima vez será melhor e continue, a fumaça faz parte subindo ou descendo.
Onde todos que não vejo?
Essa é a obra existente, aperto de mãos nada mais, leia bula feriado selvagem, continue, a fumaça faz parte, precisa;
É divertida e verdadeira mensagem embora na mentira se realize, manto sagrado.
Perto, muito perto do fogo, a noite acontece, como sempre;
Bêbados de braços dados se chamam no escuro da rua ao limite existente, essa é a obra, nada mais, leia bula feriado selvagem, continue, a parte precisa e a fumaça.
Pode ser bem mais fácil lidar com isso.
Salte de um prédio, grande homem, ou desligue seu telefone, e tu já não sabe onde está.
Diga da próxima vez será melhor e continue, perto, muito perto do fogo.
Nao se deixe parar.
Algum remédio e tudo na mesma, deslize, insuficiente.
Será que meus olhos poderão mirar um amanhã diferente?
O brilho já me queima sem o preparo, subindo e descendo, e a conquista de nada vai me fazer maior?!
Moscas sobre a mesa, copos secos e pratos sujos, a matéria se dissolve ao corpo presente como o trem corrente pelo campo magnético, batalha.
Onde os que não vejo?
A circunstância é qualquer disputa?
O filho cresceu, a brincadeira passou e louca e longa se foi, e tudo pela noite que olhei através...     



                  “ Desmandos de um coração ”


É o que parece, uma mudança no ritual em contraste e tudo renovado, poderia, festival de sonho santo e a realização, mas não...
Tenho andado longe, uma maneira diferente de ser sempre o mesmo e contínua idade, apartamento sem chave.
Uma vida inteira e estamos sempre pela apresentação desconhecida, e numa simetria exata ao que se faz e induz, ilusório.
Não se render ao resultado final pode ser uma boa, acidentes aqui e ali serão porto seguro, o cais é aberto.
Nos últimos dias, mentes e passos, suspeitas e armadilhas, e o seguimento em favor, continuidade.
Na alma em escalada um sentimento nobre se derramando pelo ouvido, fácil de sentir, assim sempre esteve.
Tão real, e acontece com outros...
E acontece comigo, nem sei o que fazer com isso, amplo.
Estou envelhecendo, não quero nada, mas isso me quer, impossível, o mesmo aquele, de cabeça na estrada.
Não reclamo, não paro, escrevo e uma garagem inteira do teto ao chão e profundo, aqui todos irmãos e está tudo bem, tudo certo até colisão, o carro vai mil anos por hora, voa séculos, paira voltagem.
Oh pássaros que passam perto, guardiões, memórias de uma realidade das nuvens, cores pelo espaço de um tempo, cenas de vida em todo lugar, introspecção, reflexos de uma existência corrida que não para, na fonte que jorra, a ponte pra vida, bendita.
Assim a transformação diária, sem dormir, e me refaço, dia a dia, aos desmandos de um coração corredor, pelo corredor.


                    “ Aposto na queimadura ”


Fotos e sonhos, um fluxo vivo estar totalmente.
Batidas na porta no meio da noite, lobos e cães no uivo do eco na espreita, maníacos no parque.
Sigam a batida, tudo vem no favor, estou ultrapassando, me sinto bem, isso, e bem melhor que ontem, minhas fases permanecem de terror, estou ultrapassando.
E todos podem imaginar o falado, está na pauta, em todo furor, procuro me acostumar, como tudo em sempre, nas letras me enrosco.
Velhos e novos hábitos, os mesmos...
Quem vai saber não sendo você forte o suficiente?
As canetas também mudam de cor, mas o significado escrito, cada um com seu, em parte princípio.
Não vim desistir, essa dor que me leva tem a humanidade nas costas, tão simplificada.
Não garanto a sobremesa, mas o percurso corrido em grande estória, para de sonhos, preencher fotos, e fatos, tristonhos, nem um pouco.
Alimente o microfone, muitos na volta, o ar na magia canta o encontro.
Tão menos daquilo em riqueza nos fará bem, bem melhor, escute o solo, luminoso, em vapor, oriente/ocidente, de rocha, na graça.
É assim mesmo, sai um pedaço de cada canto e construímos a porta, se abrindo, fácil, bem fácil, na aparência do bem:
O arco pela tensão, telúrica.
Onde chove sempre um fluxo vivo estar totalmente fotos e sonhos, carrego e visto alimento sonoro nas batidas na porta no meio da noite, lobos e cães no uivo do eco na espreita, maníacos no parque, oh vida, diversão surpreendente e sadia na toda loucura, maneira qualquer de ser, fogo e santuário.


                                    “ Pêndulo ”


Toda hora é isso e insisto, presépio e vivo.
Em todo momento a garantia livro lido.
Esse o espaço da letra, qual sinto na falta e dedico, jogador.
Folhas se mexem na aragem dia lindo, e se movem papéis de cima da mesa ao suposto futuro ou seguinte minuto.
Assim mesmo vejo a vida pelos meus sagrados segundos, aclimatados e oriundos, calor em sentido humano.
O poço das regras em desmanche passa por aqui, nem sei o que dizer, olho para um lado e outro e retorno, sim, pra dentro de mim mesmo e sem me afogar, ou simplesmente tentando alguma coisa que me deixe alegre, como o clarão da lua nova noite.
Ou como o tesão da nova palavra, passagem.
Um intérprete no regalo, idiomas do espírito.
Toda hora é isso e invisto, projétil e vivo.
Em todo proveito a garantia livro lido, sem tempo estéril e livre, pensador.
Meu programa é esse, onde folhas se mexem pela toda hora escrita, e onde gravo meus medos e timbres e times e glórias, que nem tenho.
Nisso tudo o bom disso, sim, isso tudo.
E o realce aprimorar-se dia a dia, vertical e horizontal prontamente, o lance fenômeno artístico, esse polêmico.
Na travessia instantes, esse; no rumorejar salmos, aquele; no sombrear promessas e futuros, um outro, como esse e aquele, em mesmo intuito, estar e viver.
Ou apenas completando algo que eleve, como o clarão da lua nova noite.
Ou como o tesão da nova palavra, miragem.
Um intérprete no regalo, idiomas do espírito.
  


                                “ Vernáculo ”


Síndrome de um eu, assistente.
Livros abertos, patriotismo em mim.
Me gastando na aventura com maior prazer será minha simbologia fértil, por aí no espalhafato e negra tinta.
Que amor em movimento congelável, que avião estático em velocidade congelável, confraria.
Nuvens sólidas de escuro parecer transitam por cima cidade, resumindo a chuva seguinte.
A chuva vem a ser uma das formas mais diretas ao concreto do que falo e escrevo, do que digo e miro em alto-relevo, plano e fundo, miríade; a poesia sem fim, ou quase, tamanha longitude, assistida na busca.
Vou contar mais, daquilo que não falo e penso, refletindo por aí.
Nuvens sólidas de escuro parecer se aproximam, pássaros, revoadas, cruzam o céu num toque alarmante, o poema acontecendo.
O perfume da terra exala com total devoção, meu suor escorre testa abaixo, estando eu já com uma alegria desmedida pela simples noção observação incontida, me relato em cárcere natural e me espremo, exercido.
Comum como o vento nada parecido, por sim vento ter nada comum ou unha encravada e assim ainda encher o saco na toda sua beleza pura, esparramando lixo que varro, quando varro.
Síndrome de um eu, assistente, julgando folhas.
Nuvens sólidas de escuro parecer vagam entre as Américas, livros abertos, patriotismo em mim, surfando.

   


                    “ O senhor deveria ouvir ”


Sabe, nunca será tarde, borboletas são manhosas por dentro do amor, um quadro perfeito, cachoeira de sol.
Onde um coração perdido se encontra.
Conheço bem a batida, tiro do ar agradável suplemento, é preciso aprender do espaço o ritmo, em cadeia.
Não fique numa merda de caixa esperando salvamento em equipe, a ocorrência é bem maior que isso por sua investigação, meus olhos se enchem de tudo e um pouco desperdiço na mudança da música.
Sabe, não vou parar, meu carro voa e por todo lugar alguma vez, alguma outra vez na entrada do posto e a carona que não veio, sozinha, na pista.
A paixão corre fria, incongruente insaciável, mística.
Poderia eu embora tudo isso não estar atento, em meio ao jogo estrelas, mas na dança das lágrimas aprendi a cartada dragão, em vista.
Por todo tempo me enfrento, POR TODO TEMPO me descubro, em escuro banhado, de luz.
As coisas… ah, as coisas, isso e nada mais pelo encontro racional dos motivos, na fé.
Não posso explodir com meu peso, mas, sabe, eu flutuo, e de parecer em parecer aprendo da esmeralda de ferro espírito em mente, intocável, onde parecer alheio é vizinho/irmão, na antipatia sagrada.
Não fique numa merda de caixa esperando e esperando, a ocorrência é bem maior, seus olhos se enchem de tudo e um pouco é desperdício na mudança da rota, musicada.
O mundo é marinho-azul no banco da praça em louco verão, e as cores, ah, as cores... as flores, todas as coisas, ah, as coisas...
Sabe, nunca será tarde, borboletas são manhosas por dentro...  

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Quanto tempo já, te assentas
Sobre teu infortúnio?
Atenção! Ainda chocarás um ovo,
Um ovo de basilisco da tua longa desgraça.


A mentira do ideal foi, até agora, a blasfêmia contra a realidade;
A própria humanidade foi enganada por ela e tornou-se falsa até o mais baixo de seus instintos – a ponto de adorar os valores inversos como se fossem aqueles com os quais ela poderia garantir para si a prosperidade, o futuro, o direito altivo ao futuro.

                                                                                        Nietzsche.

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“ Quem não está habituado a ler, sofre como um nadador iniciante, engole água e perde o fôlego.”


Igualmente, o texto literário é enriquecido pela metáfora, que é uma forma de estabelecer ligações:

                   
                   “ Amor é fogo que arde sem se ver... ”
                    ( Trecho de um soneto Camoniano )



                                 “ Corneto ”


O materialismo da aparência, acho eu, o grande vilão deste século. E de outros...
Escrevo ou não escrevo?!
Quando futuro vier, passado vai ser intocável.
Não se precipite na conclusão, o estado ainda é nação, mas não pra sempre.
Eu me cultivo, e você, deste mundo conviva, se motiva, com o quê?
Escute o ensaio, eterno, perca tempo, tropece, no caminho a grandeza agradece e justifica.
Toda hora é isso e insisto, síndrome de um eu, assistente.
Sabe, nunca será tarde, o senhor deveria ouvir, no canto dos pássaros, o alívio presságio.
As coisas acontecem como isto de estar ao olhar, presente;
Me apresento na planta, construção.
Escrevo ou não escrevo!?
Quando futuro vier, passado vai ser intocável.
Music play!
O homem atravessou mares, conquistou tribos e assassinou crianças, velhos e mulheres, alimentando a mísera dor por bosques de sangue, irmão.
Tudo necessário? Não se espante, está tudo bem, não bloqueie o caminho, na circunstância o cálculo exato e rasteiro, em revide.
Não se entregue, ninguém vai poder, deixe o feitiço na estrada, escorrendo sensações passadas ao cuidado vindouro, a flauta veio soar o anúncio aos ares de amor, dos muros na guarnição sol, dó, ré, mi.
Siga o som!
Escute o ensaio, eterno, perca tempo, tropece, no caminho a grandeza agradece e justifica: solte a voz, respire!



                                   “ Viela ”


Fantasmas em mim, coração alado.
A segurança bem estar, livro novo, e em dois poemas digo tudo, por hora em agrado.
Pela manifestação meu todo espírito, em grupo.
Quantas rosas, ouro em pó.
Todo pessoal espera do algo mais, algo em silêncio descoberto no grito musical.
Escavo partituras.
Por cima do balcão, uma gaveta de sonhos deslocada, deslocados.
Carro e derrapagem.
A situação se repete, circunspecta, e na voz rouca ao fundo, arroubo.
O trilho ao enlevo, Eliseu.
Por causa disso, aquilo, e preparo vantagem no canto histórico, viela.
Assim a poesia segura, o que vem a ser, bendito/polido e secreto.
Raios toda passagem, cheiro de mar.
Deserto e assisto em mim, vizinho, por dentro;
Gaivotas, lagarto e ao sol cacto, estilo tatuagens, que arte imita vida, ou vice-versa.
O canto sentido segue ao estreito.
Convidados assim esparsos, como a chuva, que adoro cantar.
O sentido musical vem agradar.
Ele está para terra como pássaros ao ar, sentimentos e laços, e muito acontece ao que se faz.
Correr, correr, a garantia, e a mão na rapina não esconde a satisfação, já não consegue esconder após tamanho sacrifício na glória encarnada, santa máscara.
Objetivo tesouro é alavanca ao ser, que vivo morre pelo poder, e nem vê.



                                  “ Semanas ”


Aos poucos, tudo vai, raiando.
Milhas e milhas, fortaleza.
Supremacia.
Dias e anos e meses, semanas.
Tudo pra isso, em fator, consequência.
E na sequência, trem e vapor.
Meio quilo de conversa e estou cheio, por mais.
Loucuras pelo passeio, adentro.
Bom não é imitar só um, bom é imitar um mundo inteiro, samba e canção.
Esse poema comecei ontem, termino amanhã.
Maestro na graça.
Cada noite um porre novo, e sonho.
Ninguém me tira que a vida não é um sonho, prático, como a neve.
Minha música cruza alturas, que vento não toca.
Loucuras pelo passeio, adiante, aos poucos...
Uma parte em branco sempre fala, do algo mais em arte, mistério.
Sei eu que não sei nada, isso me leva.
E o portão da casa maior, se desvendando.
Sei eu que nada sei, de volta.
E de volta em volta, a elevação.
Aos poucos, tudo vai, indo.
Milhas e milhas, certeza.
Sonometria.
Dias e dias e meses, semanas.
Tudo por isso, em favor, competência.
E na sequência, venha o que for.
O que espero da vida?!
Que ela seja suave como voo dos pássaros, em brisa, natural.


                                  “ Laxativo ”


Por hora, algo além, tentativa estar e contar, um, dois, três.
Quantos na fogueira em volta...
No ar que me tem tocado, ano em ano resisto insistente, deixando rolar e apenas, como parte em mim do que serei, e transponho na criação futura.
Os meios e os fins, enfim, é preciso alguma coisa na explosão, chama e torneio.
Um garoto de olho no círculo sombrio, um homem confuso de relato em relato sem saber do pedido a fazer no conflito maior, assim o avanço.
Por hora, algo além, e conflitos assisto, até o passo televisão desligada ser meu sorteio vitorioso; por esse fundo no avesso, tudo se complica ainda mais, e isso na medida samba e gorjeio.
É complicado conviver.
Peças não se encaixam assim, embora umas se enquadrem perfeitamente.
No ar que me tem tocado, ano em ano resisto insistente, deixando rolar e apenas, como parte em mim do que fui, e transponho na criação passada.
Quantos da fogueira em volta...
Os meios e os fins...
Um garoto de olho...
Um homem confuso...
E passado e futuro na mistura, confusa, miscelânea.
Esse mundo é uma cagada, uma boa cagada, na certeza do alívio.




                         “ Homens e artérias ”


Sombras e transeuntes, viveiros.
Esferas opacas, estilos.
A experiência se garante, avião e sobrevoo.
Assim é tudo, pouco em pouco:
Homens e artérias, seres coadjuvantes pelo papel principal sem dom escrito, veraz.
O anacoreta nos anais da história, o pingo de chuva na seca, o fim, tudo na parte, esperança, e sabemos, do céu, logo ali, meu e seu.
Na conclusão átomo vibrante, pra lá e pra cá, andamos sem saber e aguardamos da morte o sorriso, para novamente, tentarmos, o desconhecido, embalo.
E o que espero na forma toda fazendo o que faço, é nada mais que isso, que fazendo sigo, propício.
Sombras e transeuntes, viveiros.
Esferas opacas, estilos.
A experiência se garante, eu não e sobrevivo.
Assim é tudo, louco em louco:
Homens e artérias, seres coadjuvantes pelo papel principal sem dom escrito, de paz.
O anacoreta nos anais da história, o pingo de chuva na seca, o fim, tudo na parte, esperança, e sabemos, do céu, esse aqui, meu e seu.
E bato no peito, na conclusão átomo vibrante, sombras e transeuntes, viveiros.   




                            “ Atue ” ( Veloz )


Eu acredito, e basta!
Estamos melhores e apenas em nós mesmos, não se encontre em outro, mas se já, atue.
A dianteira na batida não vai importar, o troço é veloz e apura.
Agora um banho pra melhorar, três dias sem o apoio em verão, santifica. ( Pausa p/banho )
Nossa mãe da terra! Estou novo...
Pronto pra qualquer coisa que não seja, outro banho.
Dias me aguardam... não sei que ponto.
O momento ferve, e nas propagandas do rádio o que não quero ou espero, voz do Brasil.
Se eu tiver outra chance faço a mesma coisa, por no seio do ser estar a resposta que sei, monocromática.
Toda lei se convence do vencimento.
Todo tempo corre com a nuvem.
Toda hora também voa, ave santo!
Cruzes!!! Pela terra! Luzes!!! Pelo céu!
Estamos aí, portas abertas, vazante sistema, desmanche regras.
Toda lei se convence do vencimento.
Todo tempo corre com a nuvem.
Toda hora também voa, ave santo!
Eu acredito, e basta!
Estamos melhores e apenas em nós mesmos, não se encontre em outro, mas se já, atue.
A dianteira na batida não vai importar, o troço é veloz e apura.
Nossa mãe da terra! Estou pronto...
Banho tomado e tudo.
Pronto pra qualquer coisa que não seja, outro banho.
Dias me aguardam, não sei que ponto. ( Veloz )
Se eu tiver outra chance faço a mesma coisa.
    


                       “ Paciência ” ( Alô )


Alô, essa vida, que bate na vista diariamente, por séculos, tem sido o engano, perfeito.
Alô, política, preceitos, já posso rir?
Só posso escrever e guardar pra mim mesmo todo esse emaranhado que invento e barulho, que ninguém ouve o que não falo nem querem, aqui me instalo pródigo pelo serviço que crio e não paro, solícito no embalo, de pai pra filho.
Alô, já pensaram no fim da água e do ar e dos seres?
Ah, recém, é?! Eh, eh, eh... eu sei, comprem novos aparelhos e carros e roupas e a vida melhora, sem chuva ou catapora, ou com temporal e piora, a febre do mundo.
Alô, caudilho?! Parabéns! Telefone novo e crédito livre um ano todo, maior estilo:
Ferramenta moderna de se auto aprisionar voando, com dedos em teclas e olho na tela a vida passar deixando, no cárcere elétrico.
Alô, não diga que estou bêbado, é só o que dizem.
Não diga que sou vadio e angario fundos para um teatro inexistente, que também já dizem.
Alô, se preocupe com você e com o irmão, que eu, eu vivo num universo que me preenche de um belo vazio que a cada dia passante, eu passo mais solto e liberto de tudo que trancafia terreno, de tudo...
Alô, aí ainda? Não minta pra nós, eu posso escutar sua ofegante respiração por algo mais, tipo... alô, uma nova mensagem?
Alô, um encontro sem sair de casa, virtual, eletrônico?
Alô, uma nova promoção de...
Merda! Se foi meu crédito!   




E
Como
Eu
Suportaria
Ser
Homem,
Se
O
Homem
Não
Fosse
Também
Poeta
E
Adivinhão
De
Enigmas
E
Redentor
Do
Destino?

                                Nietzsche.





                         “ O sabor estar vivo ”


Tu sabe, né, aqui se molda próxima etapa, construção literal do passo a seguir.
O mínimo instante é a lapidação constante, do espírito em reflexo persuasivo, universal.
Seríamos nós micróbios no reino das ordens?
Quase isso, amigo, quase lá, baby, santuário, é consultar o oráculo, em ti.
A poesia
Vai ser a flor em cada um
Crescendo diariamente
Correndo sem freio amor tanto
O pulo
O salto no escuro
O tropeço e o gesso
A situação embusteira para o beijo presente
O estar e seguir
Sabor vivo.
O saber vivo
Envolto assistente:
Magia, recreação.  

                             



                         “ A mania do plano ”


Fluir com a onda...
No canto maior afinação...
Na boleia passado e presente, momento futuro...
Resíduos de algo mais...
Passadas largas nos corredores do tempo, vozes, tormentos, correria, pedras, rosas, pontes, mananciais...
A poesia vem ser a flor cada um; tu sabe, né, aqui se molda próxima etapa, crescendo diariamente, construção literal do passo a seguir.
Correndo sem freio amor tanto
O pulo na garoa
O sorriso guarda-sol
O tigre no embuste
O beijo solteiro onde mágico recreio, outra vez, outra hora, outro mundo.
Com toda gente na vontade, na força, ora sim, ora também, no canto maior, afinal...
Fluindo, subindo, crescendo...
Passadas largas nos corredores do tempo, cruzes, tormentos, correria, pedras, rosas, fontes, mananciais...
O espetáculo anunciado em instinto, a mania do plano e a realização, o desejo puro em poder, existente.
No ar o alimento, sentido histórico.
Coisas, com a onda, onde parar não vale ou raia fictícia, rasura.
Coisas, como são ou devem, tributos.
A chuva não para essa noite, me aprimoro no espaço-horário, tordilho negro.
Coisas com a onda do vale, voraz, coisas como são ou devem, atrás, desapego na ordem direta, sorriso em prol.
Tudo na parte fluindo com a onda, subindo, crescendo... 




“ Cê tem algum dinheiro aí? ”

“ Poxa, não tenho. Talvez só o suficiente prum trago de uísque até chegar a Denver. E você?  ”

“ Sei onde conseguir. ”

“ Onde? ”

“ Em qualquer lugar. Você sempre pode enrolar alguém num beco, não pode? ”

“ É, de repente, pode. ”

“ Não vacilo muito quando tou mesmo necessitado de um troco.
Rumo a Montana, pra ver o meu velho. ”



                                                           Montana Slim
                                                                             and
                                                                             Sal Paradise,      
                                                                             On the Road.




                                   “ Alija! ”


De repente me bate uma alegria
De repente me bate uma tristeza
Esse é o seguir competente
Alija!
E como não parecer o que é?
Eu não me engano, eu bebo.
No completo risco me encho de jogo, é sol e lua e máscaras apresento em ricos detalhes.
Não se espante, ainda falta um tanto, grande, de curvas cheio, capotagens.
De repente me bate uma nostalgia
De repente me bate uma beleza
Esse é o seguir proeminente
Alija!
Tudo é passagem e voa
O deslumbre ainda vai esmagar
O instante espírito é gênio
A matéria corrompe – se segure!
Muitos sabem pouco, poucos sabem muito.
Outro dia eu falo tudo, da noite.
Outra noite eu falo nada, do dia.
O silêncio é oportuno.
Como assim ópio em momento preciso.
De repente me bate uma alegria
De repente me bate uma tristeza
Esse é o seguir competente
Alija!
E como não parecer o que é?
Eu não me engano, eu bebo.
No completo risco me encho de jogo, é sol e lua e máscaras...




                            “ Laisser aller ”


De repente um poema, ou mais.
E no meio da hora, qualquer, noite alguma.
Passam dez minutos, vinte minutos quase e conto do tempo, este, que me faz prisioneiro, de mim mesmo.
O depósito parece vazio.
Não me conheço, ou me conheço outro?
Um futuro de máscaras vencidas, contesto!
Mas quem eu sou reclamando?
De repente não sei, e no meio e agora da noite qualquer, virtude nenhuma onde segundos estalam, por aí afora.
Me tranco em casa, no quarto, e fujo ou tento de um eu programado ao fuzilamento em zona proibida, pensativa.
Que dia é hoje? Que horas são?
Não me contento, embora isso e mais um pouco acredito e sabendo precisão instalada, um poema ou mais.
Sei o que procuro, não paro. ( Têm anos )
Essa é a direção que me foi estabelecida, e quando conto alguma coisa em texto escrito, ou dessa ou daquela vida.
Nós, escribas, estamos por isso.
O troço entorno gira todo, no grau infinito.
Que horas são?
Que dia é hoje?
Eu realmente não faço questão.
Um litro de uísque, hoje, me seria soberbo;
Amanhã, outro litro de uísque e já eu sem tempo disso ou daquilo e missão zerada ao nenhum efeito, e tudo de novo.
Falo comigo mesmo e me componho, e isso por toda vez que por aí me encontro aos pedaços, e nem sei quem sou.


A poesia merece estar.
Todo fundamento será pouco ao lado do que não for.
E também toda gente no variado tipo pelo esclarecimento algum, taxativo.
Se movimentem no espaço, vocês, têm muito mais, acreditem, vocês; sem sair do lugar o impressionante, o maleável, possível.
Dê asas.
Se choque.
No temporal a limpeza do que vem a ser.
Todos pelo baile.
A poesia merece estar.
Tenho ela debaixo meus olhos.
Tenho ela abrindo janelas e portas/cadeias, ferrolhos.
Todo fundamento será pouco ao lado do que não for.
E também toda gente no variado tipo pelo esclarecimento algum, cansativo.
A hora parada quem sabe?
Quem não? Quem desce?
Subterfúgios...
Amanhece mais um dia e todo mundo se lembra, ou quase, de um todo.
Ai vida, escada na intensidade prestada e poética, brilho de formas, uma piscina cheia e mergulho.
Onde vamos, ninguém sabe, mas é certo que vamos, obelisco.
Uma corrida, um quarto fechado e no rádio desligado a sintonia perdida do que não foi e será, mais um dia...
De repente um poema, ou mais.
A poesia merece estar.
Essa é a direção que me foi estabelecida, e quando conto alguma coisa em texto escrito, ou dessa ou daquela vida.
Dê asas.
Se choque.
No temporal a limpeza do que vem a ser.




                                 “ Filosofando ”


Arte escrita, pintura.
Mente plástica.
Onde tudo, verso.
Mais ou menos por aqui, tempo médio.
E por cima do sol, espíritos.
Tentamos o que não está, e acima de tudo/nada.
O importante é o nada, aflorando.
Tente qualquer, o valor em volta insiste.
Livros e mais livros, eis a questão, componente.
Entre o ar e o poema, metafísica em meta suprema.
O bom é ser livre, mas livre não aqui, de alma.
Aqui o concurso, prisioneiro.
Sonho solto em sono todo, catarata.
Ou catapulta.
Ou cataplasma.
Arte escrita pintada se mitifica, mística.
Eu quero estar, onde um mundo, primavera.
Vamos ver, vamos ver, e a gente agradece, toda.
A visão se aproxima, esparramada.
Tento não perder nada, da escultura até parafernália, e o coração agradece, com a gente, toda.
Um círculo pantanoso em volta da praça acontece, na realidade mentira e verdade, páginas de um jornal, sem capa.
Me tranco no quarto, filosofando ideias, rindo e sentindo na toda seriedade, estado falado, país.
Sim, um país inteiro de indagações pelo novo método, inspirado no ser, que não sabe ser, e mata, e morre, mais ou menos por aí, tempo médio, a idade.
O bom é ser livre, mas livre não aqui, de alma.
Aqui o concurso, prisioneiro.
All right, all right, all right, all right, all right, all right, all right!!!
Estou de saída, agora, é o fim, o fim, o fim da picada mais funda, e liberto. Estou de saída.
É o fim de um conjunto escrito universo em preferida canção.
O fim espaço universal ao encanto das obras.
Estaremos pela reunião final?
É certo, é certo, um passo sentido, discussão, todos os termos, e meios.
Aqui a mesma volta, encontro e preparo. É o fim.
A ponte para todo discurso, no recorde. É o fim.
Escuto todas as vozes para me ouvir, e piano ao fundo, ilustrado.
Estou de saída, agora, o momento é esse, nenhum outro, quando as mangas se erguem e puxo estrada.
Gradativo em locução quero agradecer vossos ouvidos, família e tal. Todos ao cunho natural, e amigos, ao grupo sentimentos.
All right, all right, all right, all right, all right, all right, all right!!!
Não esqueço de nada, não, não esqueço de vocês, todos, que não conheço e vibram, vibram, vibram pelo esporte estar, ao vento.
Na entrada em luz eleita, o jorro humano se dando por terra, esparrame. Cantando sua parte. Seu ideal.
Ei, ei, ei, é o toque, acima, ideia, e assimila.
Pode um pedaço de fim, e apenas, marcante?
Enfim, esteja, a pena é válida em variante, construção.
Qualquer sistema, e agradeço a continuação e escrevo, jeito e modo, coração e mente. Quero agradecer vossas almas no contato e opinião ao universo espalhadas, concretas.
A ideia alguma move o mundo, em chamas. É permanecer...
Estou em meu quarto, que é cheio disso, que crio e aconteço.
Obrigado.
                                                



                            “ O poema branco ”

O poema branco...


















  Luciano Soares, Poeta das Sombras, 27 de maio de 2011.





                   “ Pálida e serena cortesia ”


Poucas palavras, resultados, ontogonia.
Não me venham com isso
Não me venham com aquilo,
Vivo gripado e sei sorrir primavera.
O calço motor social bom velório, azia nunca mais.
Os que disseram isso
Os que disseram aquilo,
Vivem qualquer coisa algo mais, é saltar, leopardos na garoa.
Pálida e serena cortesia é o furto civilizado das flores que sonhamos, crescendo.
Quanto álcool boiando no éter sincero.
Eu falaria mais se não estivesse acompanhado de quem não conheço e bem me conhece, acabo escrevendo e língua de sonho.
Tudo que posso consigo sem saber, e o que não posso não consigo e irá valer.
A noite fria e o compasso:
Dia de sol.
Amanhã seremos outros, novos espectadores da máquina bomba de terra, se livrando dos ossos.
Clérigos profetas no aguardo sinal, o impostor inimigo e o embusteiro amigo, irmãos e nossos;
O acontecimento registro marcante início de fim recomeço, safra das horas, recompensa.
Na rasura posto implosão incrédulos no sacrifício do bem, coristas no surto:
Eu corizas.
 



                         “ Estados que tive ”


Venho até uma garota
Venho até uma garota que liberte e me faça, acima das horas, subir.
Na minha procura tenho rastros de praia ao deserto solidão, invadido na sorte;
Sei do cara que sou acordando madrugadas, sonhando namoradas fugidas ao jamais voltarão.
Venho até uma garota que sinta no toque sutil do ar o que eu penso, em sensibilidade maior.
As flores da chuva passada, testemunhas de que algo foi dito, quando eu quis falar, ao passo nunca mais.
Na obra do eterno serei um quadro vazio num quarto vazio, sim, é embalar.
Os presentes presentes, amigos no muito valor, tanto que canto.
E isso um dia me soprou de noite.
Venho até uma garota no sublime compasso vida verde, correndo, velho de sangue, espírito ingênuo, talvez nem tanto eu canto.
Minha força dilui o que sou, sendo nada, e isso tão bom é o que acho.
Me vale estar no raio de sol, olhar as paredes de minha casa toda uma semana vendo elas, sempre, e sempre adorando-as.
Me vale cantar pra mim mesmo, sou o que sou de partícula sonora em ato de rocha, por mais...
Venho até uma garota alto de vime, cantar estados que tive, dizendo adeus.




                   “ Ah Europa que sou distante ”


Ah Europa que sou distante, feixes e máquinas, buçais.
Lúgubre sorriso façanha e mentira, senhor.
Joguemos os dados, time espião, nunca de susto.
Quando arte se desvendou mistério suave, nasceram homens dignos do oculto;
Da erudição do ar alimento preciso.
As coisas se mudam perfeita matéria, imperfeita, ao lance veloz comissário.
As pedras rolando parreira de nuvens na vertigem que sou, mais longe.
Aos ventos mais fortes, quando vieram, disseram:
Somos mar, viramos planeta, desbravadores e sérios.
Ah Europa que sou distante, viro folhas universais e festim, vivendo temporada de terra e augusto.
Muito risco de estrada livro e fala;
Sinto isso, e isso também digo quando piso, isso, à cada pisada.
Outra hora tarde vem da passada.
Me delicio com o ponteiro do relógio em vista paralela, cheio de sonhos;
E cheio de sonhos insisto em saber o mesmo, confortável cambaleante almofada segura, palavra.
A chuva realmente inunda meu ser do que não sou, levando embora em nenhum um dia pensar o que nunca serei, nem nunca fui.




                                   “ Estadia ”


Talvez uma saída e eu fosse outro, você sendo o mesmo;
Duvido.
Nenhuma garantia vai suprir o risco, quando pouco é o que temos, no valor.
O gelo que segue é distinção pura, na contrária versão;
Me aqueço em palavras, com alguns na reunião.
Vamos, a luz farolete implica conhecimento melhor, saberemos comprovar, verdadeiro falsete.
E o grito vem forte.
Nas paredes estalos e vozes, amantes fregueses.
Em dia beijo e núpcias, ao fim da noite o fim.
O aviso veio tardio.
As rimas se foram que nunca existiram, pavilhão.
Soldados no grupo, meia-noite.
O sino que vaga no ar da janela, honraria e ninguém vê, hipoteca.
Me levanto da cama; sem camisa que bem me aqueça, já nem sinto o frio que sinto; poeta e permaneço.

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Canção de mim mesmo – Walt Whitman – Folhas de relva
            
                                       ( trechos )

EU CELEBRO a mim mesmo,
E o que eu assumo você vai assumir,
Pois cada átomo que pertence a mim pertence a
                                      [você.
Sou o poeta do corpo, e sou o poeta da alma.
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A ponte para outra vez...

É preciso a ligação toda volta

Recursos existentes

Corpo & mente

E ouço falar

Todas as partes em volta

Ligação e precisa

A ponte para outra vez...

Quando tudo mais não mais

Ainda o espírito

Valente

E indico, conciso.



O que temos é uma variável dos sentidos, uma política estranha e quebrada, por amiga, no risco zero feliz.
Olá, eu quero passar por onde não ando, e tanta gente no banho palavras, sobra burburinho e ruínas.
Olá, me deixem passar, vaga é a espera, esfera.
Vejo palavras passadas no escrito ausente.

Tenho todas as artes de jogo.

Representação da mesma visão.

Hoje o presente de sempre, toda hora.

Vou em frente, a procura é um longo poema e belo, e pesquiso.

Pesquiso em mim todo enfoque de uma trama, sem saber o que vai dar.
Tomara que não, mas a batida vem próximo...
São monumentos desfeitos...
Vamos onde não vamos em mesmo lugar...
Representação da mesma visão.
E quem disse outra voz? Outra vez? Todos nós?!
Ande comigo, minha bela, alguém sempre alguém, e discurso.
É sair do lugar toda vez, se mexer, ainda vou ter todos os poemas...



Ainda vou ter todos os poemas num caderno de cristal, de espaço, sem fim.
A poesia vive nas crateras do oceano, onde se fecham acordos de magia e penetração.
Escuto todos vocês, em cima do muro.
Uma força que não se dissolve, falando tudo em um só tempo, de mundo.
Eu venho estar e contemplo.
Só posso dizer: estejam comigo, é fenômeno zodiacal toda a farsa, essa ou aquela, tanto fazendo.
A tela ligada já não mete susto, troveja sem luz.
Lá fora, onde todos pisam, corrente de ar.
Suba, na velocidade, hoje não pretendo parar, isso é satisfação no sorteio.
Andemos! Hoje não paro tão cedo.
Hoje não paro tão cedo, é isso que segue, na informação.
É o desafio e compete, na frase, e atmosfera e desejo.
Um longo poema no primor, um show inteiro armado lembranças...
Eu quero seguir, um pouco mais, ao vivo...
Quero este em meus braços, longo, cheio escrito, folha e tinta.
A tela!
Olá, todos ainda? Estaremos até...
O filme está pronto, em arquivo.
Será uma sequência magnética, a paragem no deserto, e se largam fantasmas no encontro adiado.
Parem! Sigam!
Um homem que passa sozinho na estrada têm todos os mandamentos do parâmetro em silêncio, estudado, é o jogo e sigo.
Estão todos na gravação?
Aguardem...
Um momento, aguardem...
É o seguir caloroso... não posso parar...
Raios da noite, tempestades de algodão, amanhã outro dia, eu me covenço.
As partes se tornam constantes na mudança.
Vai dia, é o show, eles não passam sem mais ou menos, são exatos pela alternância.
É o cinzento alarde, onde se perdem questões e se acham alívios, perdidos...
Tenho promessas que não lembro e se cumprem, verdes, azuis, de folha e água.
Amanhã eu me convenço, outro dia, e largo e leve touro, um peso, e carregamos, alegres, vivos, farsantes, da parte que podemos...
Um pouco mais e tudo ao mesmo, insistente.
Vou seguro de mim, amanhã.
Amanhã estarei seguro, do canto, seguir...
Ei, man, joguei vida & morte, ao léu, andei sem saber, perdido e frio, bebi e fumei e capotei, sonho e Bourbon...
Quero mais um pouco, eu digo isso, qualquer...
Entre no jogo, se abasteça, os santos estão num altar de fogo...
Temos toda noite, únicos, faraônicos.
Não perca o desfile das montanhas, índios num parlamento.
Eu quero ir um pouco mais longe, por isso estou...
O verão está no fim, o verão é isso.
O momento se propaga...
Jovens e velhos de morte cega, subúrbio ao fundo, mar...
Pirâmides de sombra...
Os túmulos da cidadela foram invadidos...
Espíritos do início ao fim, todos em um...
O momento é o mesmo, cristal, e ele...
Já tive o carro da novela, hoje sou a novela sem carro, partido.
Crianças num parque quebrado, infantil...
Amuletos... âncoras... luta em estádio...
Visitas soltas no campo de sal, bebidas pagas.
A parede está cheia de versos, sublimes, na passagem.
A bandeira é essa e o vento leva.
A bandeira está de pé.
O olho de aço no centro-espírito e a resposta:
Vocês pagaram pelo show?
Querem o dinheiro de volta?
É certo, é certo, todos querem, todos sempre querem...
Estou feito e vivo eleito, espaço, meu e sigo...
As páginas não param assim...
Estou por isso, estou por mais, e fico.
Sei da senhora minha hora que vem, no deslumbre, corrido...
Todos sempre souberam...
Tem uma luz e um vulto...
As páginas, as páginas não vão parar, é assim...
Agora um salão inteiro e complexo claridade, ao show:
Ok, é simples como entrar... sair...
Todos sempre souberam... da estória nos livros de história, da mentira...
Mais morte, mais vida, plumas de barro... suspense na dança.
Cavalos no bosque de sangue, largados...
Senhores e suas cordas, pescoços...
Prisões e campos de ferro, cárceres de lama...
As páginas não param assim...
Sempre aquele escrevendo, ou esse, vai dizer, do mesmo, doendo...
Soldados com fome, frio, sede, dor... saudade...
Soldados de um mundo...
Vocês pagaram pelo show?
Querem o dinheiro de volta?
É certo, é certo, todos querem, todos sempre querem...
Aqui eu paro.



Nada como não for
E saberá quem, ao estiver, único:
Ausente?!
Passamos solteiros/casados
Alicerces desabando
Fundo e lodo ( prozoico )
Pela realização qualquer
Eu quero mais e posso e procuro

Em mim, todos os lados de uma versão!
Estou pela voz em ti, pedra e brilho.
A fuga do não ser na sofreguidão.
O abstrato.
O real, conjunto.


Esse é o longo poema dos anos, no requinte.



Primeiro de agosto de 2016/Quarto/Casa/Centro/São Gabriel/Rio Grande do Sul/Brasil/América/Mundo/Sete horas e dez minutos... 
A localização exata do invisível... ( da noite/da hora )
Universo & este.
Uns/novos/tempos, velhos... o que treze anos não fazem?
Me estipulo aos pedaços, mais fraco que ambos...
Vou sorrir com aqueles que se foram.
O que pode ser ou não ser outra vez, além...
Ainda vou me fazer de nuvem, e passar, e só...
Quatorze? Quinze anos?...
Estamos por eles, na dúvida em lote, perdido...
Quem vai poder? Quem não, ao livre segundo, mundial?
Estou jogado por isso de mim...
Estive me preparando por isso, e não posso descontar nos outros minha flor desencanto, e dias ferventes.
Mas a vontade, sobe paredes, se descasca...
A nova etapa.
Não sei o que estou encontrando, e preciso costume, é, preciso.
Já tentei de tudo e nada, e nada mais que tudo, foi nada.
Ando solto aprisionado, e que favor, quando zero saber, se desfaz.
O momento, o mesmo, parece, mas não, e coisas se dissipam...
Ferros e bens apreendem, maquinários...
Os resultados serão aqueles, já vistos, imaginários...
Vou pular queimando arestas medievais
Arestas loucas que ferem, arestas antigas, ainda mais
Arestas – antes -  dos -  homens
E fábulas não sabidas...
Tá, vou dar um tempo de mim mesmo, e sonho que durmo e pesco, continentes...
Saio da hora como nunca entrado.
Visito outras vestes, de mofo.
A zombaria me fez refém, alvéolo e pulmão.
A fumaça do cigarro me matou em nenhuma vida, e sobrei.
Quero mais um gole do forte... absinto...
Os campos de fogo não são nossos e queremos, na corrida.
Isso, se matem, é válido, que tudo vale, a não ser, não sendo.
Só quero um pouco do que não tenho, eu não consigo parar, e sem ir.
Mais longe que todos e ninguém?
Amigos e inimigos na volta do arado...
O foguetório é campestre que vejo, e nada, nada, como nunca...
A volta é toda, e completa alucina.
A lua vai alta.
A estrela vizinha.
Eu passo, por baixo, por cima, sem ver.
Eu sou lua/estrela e convivo/conviva.
O bom disso, é isso, que invento, e por hora o que quero.
Fomos amaldiçoados em outra questão.
Nunca mais do mesmo se torna lei faiscante.
Meu entorno continuar quer mais do pouco falado, sentido.
Abram-se portas da nova filosofia, velha, estaremos na parte: melhor.
O quadro se pinta do jogo armado, feito e faço.
Vou esperar mais... sim, um pouco do não sei, em resto.
Paisagens misturadas se dão máximas, no lugar único.
No lugar inteiro.
Vou encontrar o quê nisso inventado sem ser?
Realmente não sei do algo em falta...
Realmente o agora se despede.
Indo e vindo de banho passado em futuro e suspense.
O gelo está numa gaveta sem chave.
Foi um torpe toque nunca dado em continuação...
E uma menina não quis dizer que estava e ficou...
Ambulâncias passavam despercebidas com suas sirenes.
Os maiores e melhores que se foram, quando todos eram nenhum, nenhum na arte final.
Anjos que se debatam na saída.
O bar é novo com suas cores antigas, carregando segredos de geada, e sombra...
Posso nessa ficar uma vida, e seguir na morte.

As lâmpadas estão todas acesas.
É o foco dos séculos e gente no desencontro.
As palavras permanecem por tal arcano.
Fale e consiga, alto e bem, é todo um encaixe.
Estou por todas as vozes, e ainda na escuta o que não dizem.
Embriagados cruzam na rua. A hora é antiga.
Mas a hora não muda nunca, apenas umas voltas e retorna.
É sempre uma e meia, de novo.
Estou largando um vício, e continuando outro.
Papel e caneta de lado, digital é o jogo.
Hey, hey, hey, o caminho é legal, estranho e maldito embriagante na toda função, de circo em paz, de guerra.
Vale a continuidade, o valor na palma da mão.
O bom de ir único é que somos todos iguais, na diferença, é, isso, já dito e repito: todos iguais na diferença.
Oh sonhos que nos cercam, arames e ondas na carga explosiva.
O veneno e o combustível de amor.
As janelas se fecham no cruzamento matinal.
As madames e suas lojas de grife.
O tempo e o vento em novela sem fim...
O gaúcho armado?
O assassino e seu facão, demônios e igrejas...
Oh meia-noite sem fim, quanto mais longe tudo?
O cruzamento se dá no meio do baile.
Feras enjauladas num espírito maldito, corredores e telas... vermelhas...
Oh corrente sacrifícios no empenho, quantos ainda?
Oh, esse é o longo poema dos anos, no requinte.
Ah, e como se não fosse reconhecido em sua apresentação: dínamo estelar!
Rios correm além...
Maestros e moscas no salão de enfeites, mulheres e abismos.
A mesa está vazia de papéis.
Só uma tela brilhante/elétrica na formação escrita.
Espero que não falte luz tão cedo, a luz em mim.
Eu corro dos nervos.
Me deito em minha prisão.
Rezo com a igreja fechada.
Me alisto no palco infernal, e sirvo um céu.
Oh yeh, oh yeh, tá certo, oh yeh, onde você foi ontem à noite?
Oh querida flor sem jardim, te esperei até...
Oh yeh, oh yeh, all right!!! Onde você foi ontem à noite?
Estive tão só...
Ei criança, não me vire o rosto, tenho horas de sobra...
Tu não sabe?
Não se cuide tão assim...
Os ventos mudam.
Você quer ver, quer ver?
Eu te mostro!
Eu te mostro como as coisas saem de um lugar ao outro, por nada, sem fim.
Eu te digo do levante sem rosto do anão apartado...
Aqui todos pobres por um salve.
Não vê? Estou...
Não vê? Te quero...
Não vê? Não vê?
Os lugares são os mesmos, de terra, ou chuva, depois nada mais...
Nada é o que fica, se não você, ou ela e ele, alguém...
A garagem está aberta, seu carro nem assim tão...
Mas tudo bem, a melhor parte, sua saia justa...
Te quero encontrada, donzela bêbada.
Meu sinal foi exposto em tua membrana ocular.
Os tiros foram certeiros.
Tudo ao fim, tudo ao fim, corra comigo!
Os postes ainda põem luz na noite dos grupos baderneiros.
Não vamos capotar na barganha.
É o seguinte, se ligue no som, meninas/meninos & álcool.
Um, dois, três, aguarde um pouco...
Amanhece mais perto, e novo horizonte.
Plantas e árvores pela esquina.
Muitos na ponte dos anos.
Só espero mãos dadas no final de joguete.
Parece tão difícil ser um quando nada mais é, e sobra.
Tipo... zero encantamento.
Mas tudo certo, o dia foi perfeito, nada como foi...
Espero das lembranças o que nunca tive, em prol pensar, alimento.
Quero um livro todo de uma única experiência, tipo zodíaco intelecto, urgente.
Um completo e vasto restaurante de obras...
Obras de um interior, amargo de tanto açúcar.
As tintas irão te cobrir no final.
As páginas e resumos, assinaturas em vão, protestos.
Alguém aqui pra dizer que foi tudo por nada e valendo.
Por isso o grão mestre no discurso sem fundamento, maior.
Apenas estar, do almoço ao sono, melhor, depois...
Os que disseram isso ou aquilo, pouco importa, eles não sabem...
Eles não sabem, o que tu não sabe, e se importam, por isso, justamente.
As cores de um tempo estão servidas.
Sim, de começo e fim.
Conte o tempo até não mais, o riso na plástica memória será fatal.
As pessoas contam dinheiro sem parar, sem saber...
Elas procuram o dom existente onde ele não existe.
As rodas do carro estão na sarjeta.
A mulher entrou armada na boate, sua bolsa é falsa como seu rosto.
O motel rosa flor, onde habitam cadáveres de uma vez, outra vez está com as janelas abertas pelo suor dos amantes.
Filho da puta, é o maldito apanhador de vadias, com sua faca de seda. Ele aguarda na regra de seu sonho.
Na noite sem fim ele aguarda brincadeiras por uma manhã.
A espreita é suja.
A vidraça foi quebrada com uma saboneteira.
Os cacos de outra noite como se a mesma...
Nada mais por aquilo, e como se adentrasse um inferno o diabo solto nas veias daquela solteira, no choro.
Estão servidos?
O vagabundo e suas drogas no comércio de dor.
Só quero mais um lance, mais um bosque, ou dádiva brilhosa no espalhafato.
Me passe sua boceta, sua grande vaca, e seus peitos!
Quero isso como se fosse um exército vitorioso!
Minha guerra por isso!
E tudo mais um pouco...
Ou nada como antes, um mundo.
Paisagens santas num quadro em chamas.
Na foto a seguir, prostitutas embriagadas posam nuas, ah, e se masturbam, sedentes por algo mais, qualquer...
Por comê-las, o vizinho, sozinho, espia na chance falha.
Ele se casaria com três, delas, só uma que não, estado não permite mesmo sexo em união, e ele apenas deseja...
Ah, pose fatal, e ele pelado sonhando...
Quero continuar toda e qualquer racionalização do ser irracional, no embuste. Que se preguem falsos alarmes! Nada funciona nessa terra de anjos e lobos! As crias são malditas na jogada de sangue.
Ah, ah, ah, ah, ah, e quantos no foro íntimo pela resposta alguma?
Não, não se cansem, a coisa é toda mais longa, e diverge parâmetros existentes, deixe passar você o que passa largo e louco, nem se canse, muito, tudo muda de cor sem teu aval.
A chuva é firme como a descarga, e te leva como uma bosta.
                                             
                                            ~

Luciano Soares, Poeta das Sombras, 02 de agosto de 2016.



Nas listas de um eu assíduo, me verifico.
Diariamente.
Como andar à frente por sempre, sabedor/sendo/retorno.
Tudo como não mais, e as sombras...
A música intitulada maior, no tempo de amor.
Máquina & universo no curso lógico.
Palavras nunca na falta, ou custo.
Richie Havens no palco e persigo, canção...
Livre, livre, ou quase, como nunca estive.
Pássaros e capas, monumentos/momentos.
Toque o tambor e a viola, a luz do dia não vai durar...
Toque o piano e a senhora, a noite vai passar...
É sempre algo mais, do nada.
Sem saber é o alcance mágico.
Mas por mais que tudo falte, é o melhor requisito.
As páginas faladas por tanto, digo e redigo, estarão até...
É grande a pasta, os lírios não foram ao chão por acaso, que zero disso é acaso, no ocaso.
Me amo à distância, de estar.
O recurso é total, e abusivo, sem distinção.
As cores estão todas ligadas, e único estampido é a forma.
Um reflexo singular na simples moda, viver, e insisto, confesso, que insisto nisso. Sim, nisso de estar, por isso.
Não quero ser chato, já sendo e talvez.
Vou ligar todas as contas tomadas.
Sei do laço, de jogo.
Formulado consiste, conceito.
A melhor hora de amar, é toda, e corre.
Aproveite, estamos aqui e assim, disso.
Saímos ilesos no fim, diabólico.
O riso é fatal, foi dito, no risco.
Mas quem não sabe, garante, desconhecimento.
O grande acontecimento: seguir...
O passo lento/rude, ou grave/suave, tem segredo...
A magia existe, de...
De chama e foco, e lâmpada.
A coisa mais pura gira em roda e comanda.
Quem não sabe? Insiste?
É a canção mais pura proveniente das danças de sombra, e escuro total em lusco-fusco amante.
A raias foram dispostas, e outras portas.
Muitos pela entrada, em reflexo maior.
Podemos não conter toda energia estipulada, mas vamos de grito em grito, atrás, atados, ou quase, e nó universal.
Tipo um indício/elemento puro e cru e nu, ao vento, e juro:
Por aqui, até quando, falado.    
As covas pelo alimento crucial vegetam no mofo do ar úmido e caixa/etapas.
É assim mesmo, um arquivo e tanto, cantado.
O grupo viaja leve/liberto, na costa magna, cosmos...
Nada de aguardar o que não é, é sim sufoco de ser.
Se aprender do amar perfeito, não vai se prender.
É estar solto na lava em vulcão sem se queimar.
Não duvido de mim, e sei da exatidão de cada movimento, de cada segundo, por baixo das rotas.
O solo está no preparo, e cordeiros e lebres e cães.
Não pergunte até quando, quando sequência é sopro, e sopra.
A carona de ar está solta.
Uma menina e o ramo de flor pela guarida, em família.
Sinto tudo em horizonte escrevente, do macro minuto ao zero segundo, e deixo espalhar, ao espelho.
O signo dos filhos...
E mais palavras, e muitas, num elo, em ângulo.
Respostas e perguntas por nada, que não for.
Onde espaço agradecido estará, invisibilidade.
E outros que digam, depois, do agora em nascente, crepuscular.
O caos é assistente, onde população na queixa se bate.
Só quero andar com isso, na tinta.
Onde amor é maior, muito.



O LIVRO VAI SER SEMPRE
O LIVRO
MISTERIOSO EM SUA TODA
COMPLEXIDADE

                                        DOCTOR LANGUAGE
                                                   03/08/16


A TENTATIVA FOI E VOLTOU, NADA COMO FOI, OUTRA VEZ...
OS MISTÉRIOS ESTÃO NO IMPULSO VIVO.
JOGADOS EM SI.
PROPENSO CONTATO E BEM MAIS COSTUME DANDO AO QUE POSSO, IMAGEM, DE FATO E CONSIGO AO ESCREVER À MÃO, O QUE ME PERSEGUE.
O SOM NA TINTA EM BALANÇO É O ARQUIVO E DESENHO, AO SENDO, NENHUM.
OI, EU QUERO VOCÊS NO MEU ANDAR DE HORA ÍMPAR, UM POLIMENTO SEM PERDER.
OS QUARTOS ESTÃO ABERTOS POR NOVAS GAROTAS, E BANGALÔS.
ALL RIGHT!!!


                                 “ Abstêmio ”


Diz do nada mais pode, ao querer mais, subtraído.
Do livro?
Do mundo...
A sádica performance desobriga.
Curta o lance, robustez e planura, intérprete.
Coisas como não são, se atrevem, e coisas como não, devem.

                                                                                     LSPoeta...

Quantas veias para um milênio?
Já ouviram passar das traves?
Ao longo através um plano subterrâneo...
Cinzas/fuligens de um conter-se, ode única e funeral.

                                                              Luciano Soares, Poeta...
  


Por hoje é nada, ou isso.
Noite corre, corre exposta de sonho azul/claro, escuro...
Ouço todos os passos, entre cortinas...
Por isso, de hoje.
O seguimento é ríspido/risonho e alegra fúnebres amantes.
Oh, oh, oh, se levante no próximo sopro, sensor, as coisas estão por sim e não, e sintomas.
Cada dia uma frase em caderno e construo minha revolução, dia em dia.
Um portal de pedras, e cacos e mais pedras pela entrada/jogada.
Uma jogada de mestre, e quem na culpa?
Não carregue o peso de tantas ações, o tributo é um mundo, em chamas.
Outros aguardam lá fora.
Um algo mais de tempo e dor, e espera.
Por um aguardo além essa força regente, acima e voa.
Chama por todos, em um, em hora.
Sempre um tributo ao estar e correr pela noite de sonho/exposta e azul/claro, escuro.
Quantos pelo término? Ou quantos mais na túnica saber inquieto?
Não vou perder horas que não acho.
A dissolução de tudo não é obrigação, nem dever, nem... 
Isso é o pouco, de nada.
É cruzar [entenda]
A Nova Etapa, II...
O simplório alimento espírito, eterno.
Em cada um acoplado e feito, ao feito.
O disparo está lançado, ao todo, complexo eixo.
Outra vez tocarei a verdade desfeita, no invento.
Onde foram todas as flores daquela vez?
Não mais, não mais, não mais, e algum, levante...
Algum dia novo, distante, nascendo...
A nascente dos velhos e novos no banho infantil.
Penso em seguir por cada mesa e bar, por cada pensamento.
Pode ser nada mais do que for, sem problema.
Mas isso é o que dá, e me torno.
Por cima de cada flor o arranjo de asas.
As peripécias de um ser e a nomenclatura das artes, de guerra.
Quantos estavam quando um sonho não era?
A pureza de um instinto em massa querendo mais do que estava, escrito, e suando palavras, aqui e ali, indo e vindo.
A servidão de um momento, inteiro, disso.
Guerra e paz, conceito.
Os amigos de uma ventania na distribuição, opaca.
O calibre senhor sem dúvidas.
Um influir, político, senda dispersa.
Um captar universo [entenda]
TUDO BEM, TUDO BEM, TODO BEM:
VAMOS ALÉM!!!
O grito mais alto não foi contido.
O salto das nuvens e estamos.
Estamos prontos.
Ao que der e vier, e foi dito.
Levante-se ao cair do sol, solto de estrelas.
As coisas são isso, e tal.
Me descrevo dia após dia, de noite, e quando amanhã, estalo.
A porta abriu-se do vento.
A cerimônia foi vista de longe.
Outros convidados e mais, não vistos.
Invisíveis na total questão, estar sem estar.
Já vi essa água escorrendo montanhas, maiores.
Montanhas menores, as mesmas, na escuridão.
A luz que cai é a mesma de ontem, ao retorno.
Os tambores ecoam aos teclados que escoam, no ritmo.
A vertigem é sonora em exclusivo impacto.
Belo e supremo em lance revisto, já eleito justo.
Estamos quase, hein, sem tempo, sem tempo...
O jeito é jogo e logo, assim:
Bem mais, ao menos, algum [entenda]
Tum tis Tum tis Tum Tum...
Tum tis Tum Tum Tum...
Tum tis Tum tis Tum Tum...
Tum tis Tum Tum Tum...
É o seguinte, entre nisso.
Escute seu tempo, e execute.
Acima revérberos, potentes.
Quem mais por aqui, de ontem?
Se parar ou... pronto, nada mais!
Ainda quem, na lógica?
O risco é banho sem chuva.
Amigos que se foram, que só poderiam...
As leis não existem, são criadas...
Papagaios ou juízes?
A corneta em cima da mesa e o palhaço...
Sente-se, visitante, veja como dói a dor que não sente.
Estão todos na demonstração.
Depois não é, é agora.
Esteja seguro, de si, mais alguém.
A procura é a mesma, que veio, sempre, e foi.
Outra vez e outros, pela escada.   
O troço diverte, diverge e estraga [entenda]
Tum tis Tum tis Tum Tum...
Tum tis Tum Tum Tum...
Tum tis Tum tis Tum Tum...
Tum tis Tum Tum Tum...
E assim, por essa, tis Tum Tum, sobrevoo.
Lavei as paredes da casa, pelo brilho, em mim.
Estive ultrapassado.
Estive tanto que foi pouco, e recriei.
Todas as chances de uma vez...
Sem mais ou menos, mas inteiro.
Os motores, enquanto isso, em seus roncos aguardavam.
Mas muita gente estava.
Foram porteiras abertas e fronteiras, e olhares...
Diversos...
Pessoas recém saídas de boates, em coro, cantavam do qualquer sonho americano, ao norte, de morte, suicidas num entorno.
E outros na procura sem ser, desvairada.
Os beijos que foram retirados da cena.
Atores mal pagos e seus aluguéis no reclame.
E ainda alguém perguntando se posso cantar mais...
Mais...
Do fruto em uso, nenhum.
O círculo pode ser inteiro [entenda]
Tá bom, eu sei, a batida é cansativa.
Mas também sei do meu tempo, na unicidade.
O alicerce em questão, a formatura.
A prisão de alguns, soltura de outros.
Corvos cruzam alturas por mais...
O sistema se perde...
E quanto mais canto, mais esqueço do menos, não lembrado.
O salto é do inferno ao paraíso, e forma.
É variação total no desfrute.
Um sorriso e tudo escrito, como deve.
Os primeiros e os últimos, no aviso.
Ainda mais quando se espera da chance, vazia.
Assim, não se assustem, camaradas, respostas pra tudo, e nada.
Tanto faz, como fez, pouco importa, quando se quer sem querer e se faz.
O vento vem frio e forte, e comunica, temporal.
Eu assisto, quando nada for isso, ou muito.
As teclas desse todo vislumbre me cantam das farsas, estipuladas em santo dia, de sangue.
Já todos souberam isso, feito propaganda.
Como não ter nada e ser rico.
Ah, não vou contar da mais alta voz.
Vou cantar [entenda]
Rufem os tambores, soem guitarras, é o banho, o banho, aqui, por todos.
Gente, é sem o desespero que aflige.
A etapa é nova do mesmo, na veia.
Corre como tudo e sempre, permeia.
Não teve escapatória, rimas aliciam instantes que poetas nascem.
Que poetas existem ou deixam, elas sempre...
E todas em volta, no transe...
No transe poético, farsante.
Nem tudo é, como é, eu mesmo, nem sei, e sou.
As vigas do hotel ao lado falam das marcas, aos anos.
Mas se calam...
Amigas e um jogo de merda, boiando.
A pescaria embriaga.
Rumos e vozes que não foram.
Gente lúcida morrendo.
Gente que tem que morrer, pra vida...
No estacionamento do cemitério, sobram vagas.
Nas garagens do céu, faltam carros.
Bom é desapegar, entrar sem luvas no ringue.
Ver o lance real, de amor e dor.
O jeito é simples, na verdade única.
Esteja seguro do salto [entenda]
O deitar na graxa não quer dizer...
Apenas uma beatificação, na cruzada.
A cruzada é veloz, cruel, e perdoa, sem ver.
Quem sabe já foi, sem vir.
Ou do mesmo em baile, sem som.
Não vou falsificar plateias no parque diverso, vou rodar e gigante, na roda, gigante.
No parque é diversão.
As putas estão na fila.
O embarque é seguro.
O embarque é mais, alguém...
Sirva-se do rum, meteórico.
Eu tomo vida e canto a morte, faceira, caveira, um quadro.
Tanta gente no esboço, mal feito.
Um todo tempo pra isso, perdido e nunca, perfeito.
As mazelas de um estar sem condição, precária.
O seguir infante, premiado.
Quem vai poder falar que não eu, do escrito, em mente, forjada?
O preparo é sempre a garantia de que voltaremos, mais fortes...
Das ondas...
Tento simplificar e me perco, em mim.
O possível e o impossível num toque místico, amistoso.
O entrar e sair, só olhando [entenda]
A mudança acontece.
Dias e noites...
Horas e foices...
Foi quando um disse...
Não mais...
Não mais...
Na permanência.
O preparo pode não ser...
Esse ou aquele...
A coisa está inversa...
Poucos veem...
Poucos leem...
Do papel escrito de samba.
Da junção na vida, pra morte.
A morte é o palco seguro e maior, de todos.
Ninguém imagina [entenda]


                                               ~


Luciano Soares, Poeta das Sombras, 06 de agosto de 2016.






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